domingo, 3 de maio de 2020

Os 90 dias mais negros do CDS!!!


Os 90 dias mais negros do CDS 

Entre 26 de janeiro do ano da Graça de 2020, e 26 de Abril de 2020, passaram exatamente, 90 dias . 

Durante estes 90 dias, vimos o presidente do CDS apenas durante 30 dias, uma vez que nos restantes 60 dias, desapareceu. Ora as consequências da ausência física do presidente do CDS, são nefastas para o partido, como de resto é fácil de comprovar pelas sondagens que vão saindo, como a que vamos juntar abaixo. 

Como ninguém está preocupado com o desempenho do CDS, por se ter tornado irrelevante, por ação da atual direção, cabe a filiados preocupados com o futuro do partido, fazerem uma analise sem preconceitos. 

Assim sendo: Vejamos, durante o primeiro mês, a nova direção do partido, resolveu salvar o governo de esquerda, aprovando uma norma do Orçamento Geral do Estado, que permitia a cobrança do IVA das faturas da eletricidade  a 23%, por razões meramente ideológicas, o CDS colocou-se ao lado do Governo, na primeira oportunidade que teve de se auto  excluir, de uma casta de bajuladores do regime. O resultado desta ação, foi uma queda nas sondagens, 4,4% para 3,6%.
Não contentes, ou não percebendo muito bem o seu posicionamento, o presidente do partido, cerca de um mês depois do primeiro episódio, resolve sobre uma matéria de relevante importância para as finanças publicas e consequentemente, para os bolsos dos contribuintes Portugueses, como a construção do novo aeroporto de Lisboa, resolve uma vez mais colocar-se do lado de António Costa, apoiando a decisão de construir o aeroporto no Montijo, depois de em sede de Congresso, órgão máximo do CDS, ter feito aprovar a sua própria moção, que defendia a construção do novo aeroporto de Lisboa, em Alverca. A consequência disto, foi mais uma vez a queda nas intenções de voto, 3,6% para 2,9%.

Depois disto, o “líder” do CDS, resolveu remeter-se ao silencio, entregando-se a uma quarentena voluntaria, durante a qual deu algumas entrevistas sem qualquer relevância politica, onde a determinada altura aparece de avental, e durante a mesma quarentena, vai fazer uma aparição publica num programa  de humor, na SIC, e sobre o qual só temos a dizer, que em nada abonou a favor da desempenho do presidente do partido.

O resultado de nada fazer, e aparecer quando acha que deve aparecer como se de isso, fizesse depender a vontade de si próprio, pese embora, uma série de propostas avulsas, que não são mais que a constatação do óbvio, e portanto a relevância politica das mesas é reduzida a menos zero, arrastando-nos para os números mais recentes revelados hoje. Hoje a intenção de voto dos Portugueses no CDS é de 2,6%, se hoje tivéssemos eleições, o CDS elegeria dois deputados, menos de metade dos que elegeu nas últimas eleições.

Na verdade, eu espero que aqueles baronetes que convenceram Francisco Rodrigues do Santos, de que ele poderia ser o novo presidente do CDS, arrepiem caminho e sejam os próprio a pedir responsabilidades ao “delfim” escolhido por eles, ou então ...cabe aos mesmos baronetes, pedir a demissão do “líder” por eles escolhido, Sejam por uma vez responsáveis e assumam, que cometeram um erro, que fizeram a escolha errada, que não estavam à espera que fosse tão mau. O CDS é muito mais que um palco de vaidades, merece ser tratado com o respeito adquirido durante mais de 40 anos de história,
O CDS não é de ninguém, mas é de todos, e todos seremos sempre poucos se quisermos fazer um grande partido. Mas com eles ...não !!

R.A.M.
3 de Maio de 2020 



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