domingo, 10 de maio de 2020

Chicão no Expresso e uma mão cheia de nada ...


Mais uma prova de que temos razão.


A entrevista publicada ontem pelo jornal Expresso, feita ao Presidente do CDS, comprova mais uma vez o que temos vindo a dizer. O Presidente do CDS, não está preparado para desempenhar as funções para que foi eleito em Congresso, no final de janeiro.

Francisco Rodrigues dos Santos, deixa em aberto uma aprovação do Orçamento Geral do Estado, com uma grande amplitude, que mais não é do que um aumento da despesa do Estado, que depois não aprece fundamentada para compensar a perda de receita e portanto, implica mais dívida pública. 

O Presidente do CDS, desvaloriza as sondagens, esquecendo que nas últimas eleições legislativas, as sondagens davam ao CDS, um valor muito próximo do resultado eleitoral, e portanto estar a desvalorizar sondagens, quando sabemos hoje, que se no passado havia de facto a ideia de que, as sondagens não eram coincidentes com os números reais, a experiencia recente mostra-nos que já não é assim.  A cegueira imposta por uma espécie de cartilha, que todos parecem ter decorado, não me parece ser boa estratégia. 

Francisco acha que não tem oposição interna, tenta afastar o Dr. Adolfo Mesquita Nunes, sobre qual já o disse, elaborou um programa demasiado avançado para certas cabeças e por isso, aconteceu que teve imensas dificuldades em fazer passar a sua própria mensagem, e a falta de vontade de muitas estruturas locais, também não ajudaram, antes pelo contrário. Assumir que por isto, não se pode contar com ele, é de uma arrogância extraordinária.

Afasta-se de uma candidatura à câmara de Lisboa, entendível porque a sua falta de maturidade para assumir cargos públicos de relevância , seria mais evidente e não chegaria aos números de Assunção Cristas e por isso, seria muito interessante percebermos quem é que o CDS vai levar a votos na capital. Isto tem um nome, mas deixo ao vosso critério a adjetivação de tal ato.

Porém, gostei da postura do presidente do CDS, quanto as eleições Presidências, todos sabemos que na política o que hoje é uma verdade absoluta, amanhã pode muito bem ser mentira, e portanto o que diz hoje o presidente do partido, aliás já o provou no caso de muito má memoria do novo aeroporto  de Lisboa, que em Congresso e na moção que fez aprovar, seria localizado em Alverca por razões de logística, e depois de uma conversa com um antigo dirigente do partido, resolveu que afinal, o Montijo é que era a opção do CDS. E por isso, não se pode levar a sério o que diz hoje, sobre as eleições Presidências e o que dirá a seu tempo, quando de facto tivermos de tomar uma decisão. Não será necessário lembrar, que o anterior Presidente do CDS, Paulo Portas, não apoiou esta solução, mas Marcelo acabou por ser uma escolha do partido democraticamente decidido.

NOTA FINAL: 
PARA QUEM NÃO ESTÁ NADA PREOCUPADO COM AS SONDAGENS, NOTA-SE UM CERTO NERVOSISMO, E UMA NECESSIDADE DE APARECER EM TODO O LADO, A TODA HORA.

R.A.M.
10 de Maio de 2020 

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