sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Vamos ver no que isto dá






A sociedade Portuguesa, assistiu ontem a um fenómeno novo. 
Um partido recentemente criado, e que tirou proveito do descontentamento dos Portugueses nas últimas eleições, tentou através de um movimento criado nas redes sociais, apoderar-se de uma manifestação organizada pelos sindicatos afetos a PSP e a GNR. 

O Dr. Ventura, mostrou finalmente ao que vinha, mostrou-nos que sim, é mais radical que o BE, mostrou-nos que não...que não olha a meios para atingir os fins. Mostrou-nos que mais perigoso que um populista, é um populista demagogo, foi aquilo que o Dr. Ventura mostrou ser, ao querer ser protagonista de uma história que não era a sua, e por isso acabou por subir ao palanque para não dizer absolutamente nada. 

Para os mais distraídos, e para aqueles que andam com a ideia de mudar de partido, convém que percam algum tempo, fazendo um paralelo entre o radicalismo de esquerda, do PCP e do Bloco, e aquilo que parece querer o Dr. Ventura promover, ora vejamos:

O PCP e o BE, são xenófobos com os heterossexuais 
O Dr. Ventura e o Chega, são xenófobos com os homossexuais 
O PCP e o BE, são racistas com os Portugueses, defende a entrada de estrangeiros sem controle qualquer.
O Dr. Ventura e o Chega, são racistas com os migrantes de todo o lado. 
O PCP e o BE, têm uma atitude anti democrática, querendo controlar tudo e todos. Como é toda a extrema esquerda que se preze 
O Dr. Ventura e o Chega, querem controlar manifestações publicas de policias e GNR’S, a boleia  de um movimento de extrema direita. 

Podíamos fazer aquele exercício de comparação, da utilização do movimento dos dedos, que toda a gente usa, mas que os mídia decidiram ontem atribuir a extrema direita, mas não me apetece, porque tenho mais que fazer. 

Foi muito triste, ver a casa da democracia Portuguesa, cercada de cimento e ...polícias a espera de polícias, do mais ridículo que possa parecer... fica um apelo sentido ao senhor ministro da administração interna... arame farpado, eles volta no dia 21 de janeiro, portanto além do cimento e das grades, coloquem arame farpado na vedação, evita que André Ventura suba o muro para discursar, mesmo com um megafone ... qual Mariana Mortágua ... ou que algum senhor agente, queira ir tirar-se de razões com algum colega do outro lado da barricada, sendo que os barricados do PS, não acharam nada seguro ir lá fora... o que também não se percebe ... com tanto polícia tiveram medo de quem !!!? Ah ... só pode ser ou do zero, ou do André Ventura !!? 

Vamos ver no que isto dá .
R.A.M.

sábado, 2 de novembro de 2019

Não...não é má vontade minha .





Além da incerteza do futuro em que o CDS caiu, há uma certeza ainda mais absoluta que esta, o partido esta cheio de gente que não tem memória . Essa gente que apregoa aos 4 ventos o regresso do Dr. Manuel Monteiro.

Já o disse e repito, não é nada de pessoal contra o senhor em questão mas sim contra o que ele fez enquanto presidente do CDS: 
"A renovação protagonizada por Manuel Monteiro no CDS fez-se sentir sobretudo no plano ideológico. Durante a sua liderança, Monteiro optou por um discurso de ruptura em relação às gerações anteriores que asseguraram a direção do partido, nomeadamente quanto às questões europeias, manifestando-se frontalmente contra o federalismo e a favor de uma Europa das nações onde a soberania de cada Estado deveria ser preservada.Nessa linha, reprovou também o Tratado de Maastricht e a União Económica e Monetária, defendendo a possibilidade dos Estados-membros adoptarem, facultativamente, políticas definidas em comum. Defensor da realização de um referendo para a ratificação do Tratado de Maastricht, promoveu uma consulta interna sobre o Tratado da União Europeia no qual este foi rejeitado por 90% dos militantes. Na sequência destes resultados, Freitas do Amaral pediu a demissão do partido, a que se seguiu o abandono dos eurodeputados Luís Beiroco e Carvalho Raposo. Em 1993 propôs-se a defender essas ideias no seio das instituições europeias, ao ser eleito deputado ao Parlamento Europeu. Foi também na sua direção que foi acrescentada a designação de Partido Popular à abreviatura CDS.
Nas eleições legislativas de 1995, em que o PSD de Fernando Nogueira sofreu uma pesada derrota, o CDS-PP alcançou uma das maiores votações de sempre, com mais de meio milhão de votos e 15 deputados eleitos.
Já em 1998, invocando um mau resultado nas eleições autárquicas realizadas no ano anterior, Monteiro anunciou a demissão da direção do partido.[7] Num congresso realizado em Braga, surgiu como apoiante da candidatura de Maria José Nogueira Pinto, em detrimento da candidatura de Paulo Portas, que fora um dos estrategas no período da sua liderança. Seria, contudo, o próprio Portas a conquistar a liderança do partido, iniciando um ciclo que duraria quase 20 anos à frente do CDS-PP. Monteiro diria mais tarde, em entrevista, que zanga com Portas «destruiu o sonho do PP»
Em 2003, desfiliado do CDS-PP, fundou uma nova estrutura, a Nova Democracia, cuja liderança abandonou em novembro de 2008. Desde 2010 — e depois de ter sido cabeça de lista do PND/Missão Minho no círculo de Braga, nas legislativas de 2003, onde obteve 0,77% — afastou-se de quaisquer atividades partidárias.
Jurista de profissão, Manuel Monteiro é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. Exerceu funções na Confederação da Indústria Portuguesa e no Banco Comercial Português e lecionou no Instituto Politécnico de Tomar,[10] na Universidade Lusíada de Lisboa e na Universidade Lusíada do Porto, onde é hoje professor. Em 2012 defendeu uma tese de doutoramento na Universidade Lusíada do Porto, com o título Do recenseamento eleitoral em Portugal.
Em Setembro de 2019, voltou a filiar-se no CDs."

"O Partido Nova Democracia (PND) foi agora extinto por não ter prestado contas da sua atividade dos anos de 2011, 2012 e 2013, algo que que dá fundamento legal para a sua extinção. A decisão foi tomada pelo Tribunal Constitucional no seguimento da queixa do Ministério Público. 
Como prova foi apresentada “a certidão, com nota de trânsito em julgado”, dos acórdãos “que julgaram não prestadas as contas” do PND, nos anos referidos, sendo que o partido em causa não apresentou qualquer contestação, pode ler-se hoje em Diário da República. 
O Tribunal Constitucional considerou provados os factos alegados pelo Ministério Público. Além da extinção, foi também decretada a exclusão dos registos dos partidos políticos, mantidos pelo Tribunal Constitucional, também intentada pelo Ministério Público. 
A inscrição do PND no Tribunal Constitucional foi aceite a 18 de junho de 2003, tendo sido fundado por Manuel Monteiro, ex-presidente do CDS/PP. Apesar de nunca se ter “desvinculado formalmente” do partido, Monteiro emitiu uma declaração pública em 2009, dizendo que se afastava do partido. Tendo-se “afastado há alguns anos da vida político-partidária”, confessa agora ao Observador que a extinção do partido que fundou não o “afeta”. E apesar de dizer que “quem teve intervenção partidária não pode dizer ‘desta água não beberei'”, salienta que um regresso à política “não está no horizonte”. 
“Saio porque errei, porque não segui a estratégia correcta. Errei, porque não fui humilde. Não acrescentei nada, do ponto de vista político, à Nova Democracia, e a Nova Democracia não acrescentou nada a mim próprio”, afirmou Monteiro na altura em que se afastou do partido. Pediu, ainda, “desculpa” aos congressistas do partido. Na altura, disse que as pessoas continuavam a reconhecê-lo como fazendo parte do CDS, admitindo que os fracos resultados eleitorais do Partido Nova Democracia eram da sua “exclusiva responsabilidade”.
In O Observador  
É com este histórico que o CDS acolhe um ...histórico, é com esta memória histórica, que querem refazer a nossa história . Comigo não contem . 
R.A.M.