domingo, 25 de outubro de 2020

Então e ... agora !!?




Vou tentar fazer isto sem um único palavrão . 

Francisco Rodrigues do Santos, foi eleito em final de Janeiro. Durante o mês de Fevereiro, andou todo o mês a arrumar a casa, se assim se pode dizer ... nos primeiros 15 dias de Março, andou a ... re-decorar a casa, mudar as cortinas, polir o chão ... trocar algumas peças de mobília... coisas simples ... nos meados de Março, Francisco resolveu entrar em quarentena como a maioria dos Portugueses que foram obrigados a faze-lo, e assim ficou por mais de 2 meses. 

Sabemos bem que pelo meio, apareceu num programa de televisão de cariz duvidoso, numa revista cor de rosa, em entrevista de avental, e mesmo enquanto confinado, foi ao podcast do gato político, fazer figuras tristes, das quais demos conta na altura... E basicamente foi isto que aconteceu, desde que FRS foi entregue aos destinos do CDS. 

Enquanto confinado, as intenções de voto dos Portugueses foram baixando dos 4,4%, até ao que representam hoje, e não vamos discutir de quem é a culpa, porque se descaradamente, após as últimas legislativas, ninguém teve dúvidas de quem era responsável pelos resultados eleitorais, não podemos hoje em abono da verdade, responsabilizar alguém que não o presidente do partido, pela falta de confiança que durante os últimos meses transmitiu aos Portugueses, e que se reflectem, não só nas sondagens , mas nos resultados das eleições regionais dos Açores.

Correndo o risco de ser repetitivo, convém hoje lembrar que FRS foi eleito com os votos de outros 4 aspirantes a líderes do partido, que cederam os votos a favor da moção que só se sagrou vencedora, porque contou com esses votos todos juntos, representados como muito bem se lembram por, Abel Matos Santos, que semanas depois entrou em colisão com o líder eleito e abandonou a direção, Pedro Borges de Lemos, que acabou por se auto-excluir  do CDS e assinar pelo Chega... já agradecemos ao Chega por isso,... Carlos Meira, quem não se lembra do moço dos baldes de lixívia que queria desinfectar o Caldas de uma ponta a outra, mas depois do congresso deve ter ficado entretido a tratar das mamites de alguma vaca, porque entre o congresso e a sua desvinculação, não se falou mais nele, nem se viu mais, resta-nos o resistente Filpe Lobo D'Avila, que embora tenha resistido até hoje, tem sido ofuscado por uma liderança sem brilho, sem brio, sem bom senso, sem o menor respeito please bases, pelas estruturas locais eleitas, rectificadas pelos orgãos próprios do partido,  só porque não estiveram do lado do FRS no congresso, não servem para fazerem o que sempre fizeram, durante anos e anos, em nome do CDS, muitos deles representando o partido, independentemente de concordarem ou não com a direção escolhida . 

As oposições internas não têm necessariamente de sem inimigas declaradas da direção do partido, mas podem exercer os legítimos direitos e criticar ou no limite corrigir a direção de um partido, que ainda por cima, nos tempos que correm é gerido por uma casta sem experiência que apenas quer acabar com o CDS e a custa disco, implantar um tal de Partido Popular, custe o que custar. Esta direção já mostrou o desapego total, pela história do CDS, pelo que representa na sociedade Portuguesa, pela importância que teve na solidificação da democracia Portuguesa, e com isso nenhum de nós Democrata Cristãos pode ser conivente, com esta vergonha. Quando em Janeiro eu avisei das intenções desta gente em acabar com o CDS, fui severamente insultado, pois bem, como ninguém quis saber do que estava a acontecer na realidade, não quero um pedido de desculpas, mas quero que os orgãos do partido tirem as conclusões que devem tirar numa situação destas, ou então que digam de uma vez por todas ao que vieram.

Porém... hoje é dia de eleições regionais, e se alguns arautos do Caldas, se mostraram incomodados por termos criticado e pedido a demissão do presidente do partido, sem que este fosse a eleições, pois bem... já foi a eleições e tudo o que for eleger menos de 5 deputados, é uma derrota do CDS, e sendo uma derrota tem de ter um responsável directo e vários indirectos. Se forem homenzinhos, esta noite tiram as devidas conclusões e amanhã de manhã quando acordarmos, estamos todos mais felizes, o CDS merece e vai ter melhor do que conseguiu no ultimo congresso, basta cada um de nós assumir as suas próprias responsabilidades e todos juntos, seremos o que sempre fomos, sem vergonha de assumir-mos que somos de direita, que somos Democrata Cristãos e que somos capazes de fazer mais e melhor que qualquer outro partido. Para isso, é preciso , um líder capaz de se assumir como tal, desde o primeiro dia . 

Como se não bastasse, os mesmos arautos avançaram esta semana com um ideia no mínimo estúpida, sugeriram que a Deputada Cecília Meireles, um dos maiores activos do partido, uma das mais brilhantes que passaram naquela bancada, renunciasse ao cargo para que foi eleita pelo ciclo do Porto, para assim o segundo da lista pelo Porto, leia-se ... Francisco Rodrigues dos Santos, pudesse ter maior exposição, do que a que tem actualmente... Se isto não é do pior, que já ouvimos e lemos, no que ao CDS diz respeito, o simples facto de o presidente do partido aceitar esta situação, seria no mínimo vergonhoso. O CDS só elegeu uma deputada pelo Porto, porque o segundo da lista, ninguém sabia quem era, se soubessem tin ham votado  nele... ah espera!! Se calhar sabiam, e não votaram nele por isso mesmo, o que explica muita coisa!!

R.A.M. 




sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O partido do Smart !! Ou da trotineta ...!!



Nota: O post teve de sem editado, estando fora do país e com o computador avariado, tive algumas dificuldades em escrever correctamente, e por isso as minhas desculpas.


Este CDS, faz-me lembrar a velha história daquele, senhor de meia idade, que vai na auto-estrada, ao volante do seu carro, com 350 cv, mas como pessoa responsável não ultrapassa os 140 kms/h., e o que acontece é que, os que e os puntos, passam por ele, e ficam a olhar... como quem diz '' dá Deus as nozes a quem não tem dentes"... mas o dono da maquina, nem se dava conta ... e lá seguia o seu caminho, claro que quando chegavam a uma subida, o caso revertia-se, e os clios e puntos, reduziam-se a sua insignificância . Hoje somos um Smart !! 

Por tudo isso, convém fazermos uma análise cuidada sobre o que um determinado pasquim, escreveu sobre a ultimatums reunião da CPN do CDS. 

RESSALVA; Não sei se é de bom tom, a direção do partido revelar o conteúdo das suas reuniões, a um qualquer journal, se querem tornar as reuniões públicas, façam-nas abertas a todos os filiados no CDS.

Foi (mais) um encontro muito tenso da Comissão Política Nacional (CPN) do CDS, o núcleo duro do partido. Sem descolar nas sondagens, a tentar travar a sangria de militantes para o Chega de André Ventura e a enfrentar demissões de alguns quadros do partido — esta semana foi Francisco Mendes da Silva, líder da distrital de Viseu e nome respeitado no CDS, a bater com a porta –, Francisco Rodrigues dos Santos continua a tentar segurar a sua liderança. Os alegados inimigos são os mesmos de sempre - Os internos.

Era muito simples, virar costas como de resto fazem alguns, e deixar os putos entregues aos destinos do CDS e de milhares de pessoas, que acreditaram e acreditam na Democracia Cristã.

No último encontro, que decorreu via Zoom, no sábado, e que se prolongou durante quase quatro horas, o Observador sabe que o presidente do CDS não poupou na adjetivação para criticar os seus adversários internos. “Existem minorias ruidosas no partido” e “tentativas de sabotagem interna”, chegou a alegar o antigo líder da JP.
As referências aos críticos internos não se esgotaram aqui. O presidente do CDS falou em suspensórios — numa alusão clara a Mendes da Silva, cujos suspensórios são uma imagem de marca — e à “minoria” barulhenta que o critica. “Nem sequer são muitos, nem representam muita gente”, atirou.

São tão poucos que em sede de Congresso, o excelso presidente teve de contar com os votos de todos os que resolveram, atirar o partido para os braços deste rapaz. Teremos um dia de ajustar contas com else também, se bem que alguns, já fizeram o favor de se desfilaremeles lá saberão porquê .... Quanto aos termos usados pelo presidente do CDS, quando se refere a alguém que não alinha com ale, já estamos habituados, porém... há gente que merece o maior respeito, ainda que não seja pelos anos de trabalho que deu ao partido, como é o caso.

Não foi o único momento em que Rodrigues dos Santos deixou escapar alguma exasperação com a forma como é visto dentro e fora do partido, em particular em relação ao grupo parlamentar do CDS — deputados que não escolheu, que são uma herança de Assunção Cristas e que estiverem quase todos alinhados com João Almeida (também ele deputado) na última disputa interna.

O que mais faltava, era agora o excelso presidente querer substituir os deputados democraticamente eleitos, ou por mera hipótese académica , resolver manipular ou condicionar a ação dos deputados eleitos, pelos tais 4% dos Portugueses que votaram no CDS, e que hoje, não chegam a metade ...

Francisco Rodrigues do Santos chegou mesmo a sugerir que há uma estratégia ativa para criar a ideia de que existem dois partidos. Um naturalmente bom, iluminado pelos deputados, e outro mau, representado pela atual liderança. “[Parece que há] um partido bom no Parlamento. E um partido mau que somos nós. E quando é o partido bom que fala parece que não somos nós“, lamentou o líder do CDS junto da sua direção.

Quem criou esta ideia completamente absurda, foi o próprio Francisco quando estupidamente sugeriu que era preciso refundar o Partido Popular, deixando assim claramente, cair o CDS, demonstrando uma enorme falta de respeito por quem durante mais de 40 anos, deu o seu melhor pelo partido, desrespeitando a carta de prícipios do partido e os seus estatutos. Uma vergonha nunca vem só.

A verdade é que as relações entre o presidente do CDS e a bancada já foram manifestamente melhores. O último episódio pôs frente a frente Francisco Rodrigues dos Santos e Telmo Correia, líder do grupo parlamentar, a propósito da participação de António Costa na comissão de honra de Luís Filipe Vieira. O presidente democrata-cristão veio a público criticar o primeiro-ministro por se prestar àquela situação, aplicando a mesma regra a “qualquer outro político com papel de relevo na nossa democracia”.
Ora, Telmo Correia também pertencia (e pertence) à comissão de honra do Benfica — tal como Sílvio Cervan, que é vice do partido e do Benfica. E se Cervan foi um dano colateral, Telmo Correia era mesmo um alvo a atingir: a direção do CDS não gostou que Telmo Correia não os tivesse consultado sobre o apoio a Vieira e que tivesse defendido publicamente António Costa — à revelia da estratégia do partido.
O pior é que o próprio Telmo Correia não tirou o pé do acelerador. O líder parlamentar chegou mesmo a dizer que não ia falar sobre as críticas do presidente do partido para “não prejudicar a imagem pública” do CDS e não resistiu a acrescentar: “Não obstante, teria muito a dizer sobre este assunto”.

Já falamos sobre isto, e se Telmo Correia, que pelo trabalho que tem feito não só como deputado, mas como um quadro vital no CDS, tomou a decisão pessoal de apoiar um certo candidato a presidente de um clube qualquer, e um vice-presidente do partido, também ... se bem que deste, também já falamos , pertence a uma casta de pseudo-democrata Cristãos da família Pisca-pisca, aparece quando lhe dá jeito, e como não lhe dá grande jeito aparecer agora, comporta-se como sempre ... não aparece para não estragar a Imagem de desertor que foi granjeando  Deixa-te estar Sílvio, que estás muito bem ... não mexas que estraga !! 

Ao que o Observador apurou, o líder do partido terá sido defendido por pelo menos um dirigente do CDS, que atirou contra os “lesados do congresso”, que querem “lançar a discórdia no partido”, numa referência aos elementos que estavam com Assunção Cristas e que eram, em grande medida, herdeiros do portismo. O mesmo serviu para o grupo parlamentar, cuja lealdade à atual direção foi questionada. O caldo entornou e de que maneira.

“Não somos tão cinzentinhos como o PSD”

Fiquei com uma dúvida; se são assim tão poucos, porque é que andam preocupados com os "lesados do congresso" a tal minoria ruidosa, que sim alguns até estariam com Assunção Cristas e com João Almeida, e não tom problemas nenhuns em assumir que é assim, pelo simples facto de que nada há esconder, nunca traíram o partido, sempre trabalharam em prol do melhor para o CDS e os seus ideias, nunca baixaram os braços e estarão sempre presentes se o CDS assim o entender. Quanto a não sermos tão cinzentos como o PSD, é verdade, não somos torque infelizmente nos tornamos incolores, não temos cor nenhuma, o Azul fiche Branco e o Branco torna-se incolor , a nossa identidade foi corroída por um pseudo-líder que em 6 mesesconseguiu sem muito esforço destruir o que sobrou da sua própria ação anterior. Sim, se houve sabotagem dentro do CDS, não foi agora, foi durante o mandato de Assunção Cristas. E sobre isto, falaremos um deste dias...

Perante os dirigentes do partido (ainda que a reunião tenha sido virtual), Francisco Rodrigues dos Santos aproveitou para fazer a defesa do projeto político que escolheu para o partido e tentou distinguir-se dos dois partidos à direita. A determinado momento sugeriu o que o PSD era um partido “cinzento” e que o Chega não passava de um movimento radical.
Francisco Rodrigues dos Santos, que chegou à presidência do CDS com uma agenda marcadamente mais conservadora e com o objetivo assumido de cortar com a estratégia catch-all party de Assunção Cristas, tem tido dificuldade em impor-se política e mediaticamente. A instabilidade no partido e, sobretudo, a pandemia dificultaram de que maneira a afirmação do líder.
Mas, nem por isso, Francisco Rodrigues dos Santos esqueceu as responsabilidades e a alegada incoerência dos seus críticos. “Estivemos para morrer com o regresso de Paulo Portas, que tinha sondagens tão baixas quanto as que temos hoje, e não morremos. [A anterior direção] teve 4% e deixou crescer a Iniciativa Liberal e o Chega para representação parlamentar. Nessa altura, identificavam-se [com o partido]. Hoje não se identificam?”, provocou.
Nesta última CPN do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos tentou, mais uma vez, apelar à mobilização de todos e afirmar uma identidade. “Não somos tão radicais quanto o Chega, nem tão cinzentinhos quanto o PSD”, disse. Resta saber se o partido e os eleitores ainda o acompanham.

Resumindo; este arauto da política acha que quando Paulo Portas pegou no partido, as condições eram exactamente iguais as que temos hoje, mas depois lembrou-se do Chega e da IL, e então percebeu que bem... afinal é cape de não sem bem assim, e sabe muito bem que se o congresso fosse hoje, não havia nem Abel Matos Santos, nem Pedro Borges Lemos... seja lá ele quem for, sem o rapaz das vacas, nem mesmo o próprio Francisco teriam seguido pelo caminho que nos conduziu até aqui. Sim, FRS já percebeu que não tem condições para continuar a frente do CDS, só ainda não arranjou maneira de contar a Anita, e desenhar a forma mais armoniosa de se demitir. 

R.A.M. 


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Abram os olhos ...


 Toda a gente já se esqueceu, de quem na verdade foi o pai da geringonça, se bem que o nome foi atribuído por Paulo Portas, o conceito que é o que importa, foi implantado na cabeça de alguns arautos de esquerda, pelo actual Presidente da Republica, algures meses antes das eleições de 2015. 

De então para cá, se dúvidas houvesse sobre a orientação política de Marcelo Rebelo de Sousa, ficavam dissipadas pelo simples facto de este, ter privilegiado um sector da política Nacional totalmente de esquerda, apoiado em políticas de esquerda. Políticas que estão a conduzir o país, por um caminho em que tendo um governo de esquerda, e um presidente ainda mais de esquerda, podem causar algum atrito democrático, com o qual não podemos nem vamos pactuar. 

Marcelo Rebelo de Sousa, vem de uma família política que não representa a direita, o PSD nunca foi um partido de direita, mas é a esquerda mais moderada que vamos tendo, ou tivemos durante algum tempo, antes de Rui Rio, depois de Rui Rio a esquerda emergente do PSD, saiu do armário e veio pra rua mostrar o que não vale. É com este PSD que o presidente Marcelo conta, o PSD de esquerda, dessa esquerda que sendo moderada, defende o mesmo que o PS, ou o PCP e alguns casos mesmo o BE. O mesmo PSD responsável, por 46 anos de pseudo democracia. 

Este conceito de pseudo-democracia, remonta ao 25 de Abril de 1974, e ao que se seguiu, o 25 de Novembro de 1975, datas distintas, objectivos distintos, mas com as mesmas vítimas, o povo Português. Esta pseudo-democracia, tem como particularidade, usar os conceitos e a denominação de "democracia", mas desde essas datas é assumida como a ditadura de quem acha que pode usar a Constituição da República Portuguesa, conforme lhe dá mais jeito, e portanto, é estribados nesse pressuposto, da elasticidade constitucional, que apoderam dos vossos recursos financeiros, via impostos, para sustentarem um Estado cada vez mais gordo, cada vez mais infestado de incompetentes, cada vez mais entregue a maquinas partidárias, que precisam de se auto-alimentar e por isso, comem da mesma "gamela", ( quem não sabe o que é uma gamela, que vá ao dicionário, não ao google...". Temos portanto, um sistema político, que funciona como uma "pescadinha de rabo na boca". Nós pagamos impostos e Estado trata de os consumir. Em democracia plena, os imposto são investido no bem estar das populações, nos cuidados de saúde, na segurança dos povos, na sua educação. O que temos assistido no "reinado de dois comunas", é precisamente o contrario, desinvestimento em cuidados de saúde, desinvestimento em segurança, carros novos, não ajudam a combater o crime  "per si", desinvestimentos na educação porque qualquer Estado de esquerda, assume para si que um povo instruído e educado incomoda muito mais, que um povo ignorante e sem formação educacional nenhum... sim, são coisas distintas. É por isso que os professores continuam com as carreiras congeladas, para se desmotivarem, e irem fazer outra coisa qualquer, escudados na premissa de que não há dinheiro para os fazer progredir na carreira.

Traçando uma linha paralela, entre a entrada em funções da geringonça e o início de funções do actual presidente da Republica, pasmem-se ... Costa reverte a privatização da TAP em finais de 2015, Marcelo toma posse meses depois e... qual foi a sua primeira visita oficial, sim... já se esqueceram, foi a Cuba, visitar Fidel Castro, esse "pilar" da democracia e da tolerância, a falta de vergonha foi tanta, que a maioria dos Portugueses ficando enojada, ignorou a visita presidencial... mas eu não!! Comuna que é comuna, tinha mesmo de ir a Cuba antes que Fidel, partisse de vez e fosse dar contas do que andou cá a fazer ao Criador, Marcelo mais uma vez, não podia perder a oportunidade. Um verdadeiro oportunista, sabe até quando os seu ídolos estão prestes a bater as botas ... 

Para aqueles que esperavam de Marcelo, um mandato responsável, reportemos ao verão de 2017, onde se percebeu por manifesta incompetência de quem nos governa, que em matéria de combate a incêndios estávamos muito pior que antes, Marcelo não só não fez nada, como esteve ao lado de Costa em várias ocasiões, apoiando a ministra que devia ter saído pelo seu próprio pé, mas a nossa falta de memória leva-nos um pouco mais longe, e chegamos a Tancos, e a um assalto aos depósitos de armas, com contornos duvidosos e que até hoje, ainda não percebemos na verdade a sua extensão nem a sua gravidade, nem o envolvimento de uns e de outros... como se fosse um jogo de futebol qualquer, entre casados e solteiros lá do bairro... apetece-me dizer meia dúzia de palavrões, mas ficamos assim.

Abram os olhos, estamos a caminhar para o descredito total do sistema que se chama de democracia, mas que não é, de um sistema que assenta na Constituição da Republica que continua a ser atropelada e usada da forma que dá mais jeito, a quem está no poder e pensa que quem está de fora, vai assistir calmo, impávido e sereno, a este ataque sucessivo aos seus direitos, liberdades e garantias. Quando os nossos direitos, liberdades e garantias, são violados, é a nossa democracia que está posta em causa . 

R.A.M.