sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O partido do Smart !! Ou da trotineta ...!!



Nota: O post teve de sem editado, estando fora do país e com o computador avariado, tive algumas dificuldades em escrever correctamente, e por isso as minhas desculpas.


Este CDS, faz-me lembrar a velha história daquele, senhor de meia idade, que vai na auto-estrada, ao volante do seu carro, com 350 cv, mas como pessoa responsável não ultrapassa os 140 kms/h., e o que acontece é que, os que e os puntos, passam por ele, e ficam a olhar... como quem diz '' dá Deus as nozes a quem não tem dentes"... mas o dono da maquina, nem se dava conta ... e lá seguia o seu caminho, claro que quando chegavam a uma subida, o caso revertia-se, e os clios e puntos, reduziam-se a sua insignificância . Hoje somos um Smart !! 

Por tudo isso, convém fazermos uma análise cuidada sobre o que um determinado pasquim, escreveu sobre a ultimatums reunião da CPN do CDS. 

RESSALVA; Não sei se é de bom tom, a direção do partido revelar o conteúdo das suas reuniões, a um qualquer journal, se querem tornar as reuniões públicas, façam-nas abertas a todos os filiados no CDS.

Foi (mais) um encontro muito tenso da Comissão Política Nacional (CPN) do CDS, o núcleo duro do partido. Sem descolar nas sondagens, a tentar travar a sangria de militantes para o Chega de André Ventura e a enfrentar demissões de alguns quadros do partido — esta semana foi Francisco Mendes da Silva, líder da distrital de Viseu e nome respeitado no CDS, a bater com a porta –, Francisco Rodrigues dos Santos continua a tentar segurar a sua liderança. Os alegados inimigos são os mesmos de sempre - Os internos.

Era muito simples, virar costas como de resto fazem alguns, e deixar os putos entregues aos destinos do CDS e de milhares de pessoas, que acreditaram e acreditam na Democracia Cristã.

No último encontro, que decorreu via Zoom, no sábado, e que se prolongou durante quase quatro horas, o Observador sabe que o presidente do CDS não poupou na adjetivação para criticar os seus adversários internos. “Existem minorias ruidosas no partido” e “tentativas de sabotagem interna”, chegou a alegar o antigo líder da JP.
As referências aos críticos internos não se esgotaram aqui. O presidente do CDS falou em suspensórios — numa alusão clara a Mendes da Silva, cujos suspensórios são uma imagem de marca — e à “minoria” barulhenta que o critica. “Nem sequer são muitos, nem representam muita gente”, atirou.

São tão poucos que em sede de Congresso, o excelso presidente teve de contar com os votos de todos os que resolveram, atirar o partido para os braços deste rapaz. Teremos um dia de ajustar contas com else também, se bem que alguns, já fizeram o favor de se desfilaremeles lá saberão porquê .... Quanto aos termos usados pelo presidente do CDS, quando se refere a alguém que não alinha com ale, já estamos habituados, porém... há gente que merece o maior respeito, ainda que não seja pelos anos de trabalho que deu ao partido, como é o caso.

Não foi o único momento em que Rodrigues dos Santos deixou escapar alguma exasperação com a forma como é visto dentro e fora do partido, em particular em relação ao grupo parlamentar do CDS — deputados que não escolheu, que são uma herança de Assunção Cristas e que estiverem quase todos alinhados com João Almeida (também ele deputado) na última disputa interna.

O que mais faltava, era agora o excelso presidente querer substituir os deputados democraticamente eleitos, ou por mera hipótese académica , resolver manipular ou condicionar a ação dos deputados eleitos, pelos tais 4% dos Portugueses que votaram no CDS, e que hoje, não chegam a metade ...

Francisco Rodrigues do Santos chegou mesmo a sugerir que há uma estratégia ativa para criar a ideia de que existem dois partidos. Um naturalmente bom, iluminado pelos deputados, e outro mau, representado pela atual liderança. “[Parece que há] um partido bom no Parlamento. E um partido mau que somos nós. E quando é o partido bom que fala parece que não somos nós“, lamentou o líder do CDS junto da sua direção.

Quem criou esta ideia completamente absurda, foi o próprio Francisco quando estupidamente sugeriu que era preciso refundar o Partido Popular, deixando assim claramente, cair o CDS, demonstrando uma enorme falta de respeito por quem durante mais de 40 anos, deu o seu melhor pelo partido, desrespeitando a carta de prícipios do partido e os seus estatutos. Uma vergonha nunca vem só.

A verdade é que as relações entre o presidente do CDS e a bancada já foram manifestamente melhores. O último episódio pôs frente a frente Francisco Rodrigues dos Santos e Telmo Correia, líder do grupo parlamentar, a propósito da participação de António Costa na comissão de honra de Luís Filipe Vieira. O presidente democrata-cristão veio a público criticar o primeiro-ministro por se prestar àquela situação, aplicando a mesma regra a “qualquer outro político com papel de relevo na nossa democracia”.
Ora, Telmo Correia também pertencia (e pertence) à comissão de honra do Benfica — tal como Sílvio Cervan, que é vice do partido e do Benfica. E se Cervan foi um dano colateral, Telmo Correia era mesmo um alvo a atingir: a direção do CDS não gostou que Telmo Correia não os tivesse consultado sobre o apoio a Vieira e que tivesse defendido publicamente António Costa — à revelia da estratégia do partido.
O pior é que o próprio Telmo Correia não tirou o pé do acelerador. O líder parlamentar chegou mesmo a dizer que não ia falar sobre as críticas do presidente do partido para “não prejudicar a imagem pública” do CDS e não resistiu a acrescentar: “Não obstante, teria muito a dizer sobre este assunto”.

Já falamos sobre isto, e se Telmo Correia, que pelo trabalho que tem feito não só como deputado, mas como um quadro vital no CDS, tomou a decisão pessoal de apoiar um certo candidato a presidente de um clube qualquer, e um vice-presidente do partido, também ... se bem que deste, também já falamos , pertence a uma casta de pseudo-democrata Cristãos da família Pisca-pisca, aparece quando lhe dá jeito, e como não lhe dá grande jeito aparecer agora, comporta-se como sempre ... não aparece para não estragar a Imagem de desertor que foi granjeando  Deixa-te estar Sílvio, que estás muito bem ... não mexas que estraga !! 

Ao que o Observador apurou, o líder do partido terá sido defendido por pelo menos um dirigente do CDS, que atirou contra os “lesados do congresso”, que querem “lançar a discórdia no partido”, numa referência aos elementos que estavam com Assunção Cristas e que eram, em grande medida, herdeiros do portismo. O mesmo serviu para o grupo parlamentar, cuja lealdade à atual direção foi questionada. O caldo entornou e de que maneira.

“Não somos tão cinzentinhos como o PSD”

Fiquei com uma dúvida; se são assim tão poucos, porque é que andam preocupados com os "lesados do congresso" a tal minoria ruidosa, que sim alguns até estariam com Assunção Cristas e com João Almeida, e não tom problemas nenhuns em assumir que é assim, pelo simples facto de que nada há esconder, nunca traíram o partido, sempre trabalharam em prol do melhor para o CDS e os seus ideias, nunca baixaram os braços e estarão sempre presentes se o CDS assim o entender. Quanto a não sermos tão cinzentos como o PSD, é verdade, não somos torque infelizmente nos tornamos incolores, não temos cor nenhuma, o Azul fiche Branco e o Branco torna-se incolor , a nossa identidade foi corroída por um pseudo-líder que em 6 mesesconseguiu sem muito esforço destruir o que sobrou da sua própria ação anterior. Sim, se houve sabotagem dentro do CDS, não foi agora, foi durante o mandato de Assunção Cristas. E sobre isto, falaremos um deste dias...

Perante os dirigentes do partido (ainda que a reunião tenha sido virtual), Francisco Rodrigues dos Santos aproveitou para fazer a defesa do projeto político que escolheu para o partido e tentou distinguir-se dos dois partidos à direita. A determinado momento sugeriu o que o PSD era um partido “cinzento” e que o Chega não passava de um movimento radical.
Francisco Rodrigues dos Santos, que chegou à presidência do CDS com uma agenda marcadamente mais conservadora e com o objetivo assumido de cortar com a estratégia catch-all party de Assunção Cristas, tem tido dificuldade em impor-se política e mediaticamente. A instabilidade no partido e, sobretudo, a pandemia dificultaram de que maneira a afirmação do líder.
Mas, nem por isso, Francisco Rodrigues dos Santos esqueceu as responsabilidades e a alegada incoerência dos seus críticos. “Estivemos para morrer com o regresso de Paulo Portas, que tinha sondagens tão baixas quanto as que temos hoje, e não morremos. [A anterior direção] teve 4% e deixou crescer a Iniciativa Liberal e o Chega para representação parlamentar. Nessa altura, identificavam-se [com o partido]. Hoje não se identificam?”, provocou.
Nesta última CPN do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos tentou, mais uma vez, apelar à mobilização de todos e afirmar uma identidade. “Não somos tão radicais quanto o Chega, nem tão cinzentinhos quanto o PSD”, disse. Resta saber se o partido e os eleitores ainda o acompanham.

Resumindo; este arauto da política acha que quando Paulo Portas pegou no partido, as condições eram exactamente iguais as que temos hoje, mas depois lembrou-se do Chega e da IL, e então percebeu que bem... afinal é cape de não sem bem assim, e sabe muito bem que se o congresso fosse hoje, não havia nem Abel Matos Santos, nem Pedro Borges Lemos... seja lá ele quem for, sem o rapaz das vacas, nem mesmo o próprio Francisco teriam seguido pelo caminho que nos conduziu até aqui. Sim, FRS já percebeu que não tem condições para continuar a frente do CDS, só ainda não arranjou maneira de contar a Anita, e desenhar a forma mais armoniosa de se demitir. 

R.A.M. 


Sem comentários:

Enviar um comentário