sexta-feira, 28 de dezembro de 2018





Fazer analise política em Portugal é como beber água.
Requisito principal, ter sido ministro ou secretário de Estado, ou deputado ao serviço de um pseudo partido que defende interesses obscuros, sim ... o Bloco de esquerda, por exemplo. Outro requisito importante, ter uma direção de informação ... manipulável, para podermos introduzir os temos, que mais nos convierem... ou que mais afetem os adversários mais próximos.

O exemplo máximo do comentador bem sucedido, chama-se Marcelo Rebelo de Sousa, passou 25 anos a fazer comentários, nos intervalos da aulas de ... direito constitucional, o que lhe facilitava a vida, cada vez que precisava de atacar ou defender uma violação da dita Constituição da Republica Portuguesa, conforme lhe dava jeito. Isto é, em caso algum vimos Marcelo discordar de uma decisão do Tribunal Constitucional, comentava tipo... “ ... a  constituição diz que é assim... e portanto há que cumprir o que a CR diz...” Não foi uma nem duas vezes, que ouvimos isto da boca do comentador do regime. Porém... nos últimos 3 anos, contamos com consequentes violações da mesma CR, porque que eu saiba, não houve nenhuma alteração, entre 2015 e os dias de hoje, e no que respeita por exemplo à saúde para todos, é o que sabemos que é... no que respeita à educação para todos, é uma vergonha e no que respeita à segurança para todos, podemos remeter-nos ao que aconteceu em Tancos, para percebermos a que ponto pode baixar a segurança ao abrigo da Constituição da Republica Portuguesa. 

O que me custa a perceber, é ter nas cadeias de televisão Nacionais comentadores de todos os quadrantes políticos, semana após semana, a falarem de tudo e mais alguma coisa, da dita CR nunca ... é estranho pelo menos para quem devia ter a mesma, como base do seu conhecimento político... O que acontece, é que todos os comentadores fogem do assunto, e nos últimos 3 anos até o próprio Tribunal Constitucional parece estar de greve, ou descansar da extra atividade durante o governo anterior. Quando era imperativo tomar algumas decisões, que não cumpriam certas regras da famosa Constituição da República Portuguesa, e que impediram que fossem tomadas algumas medidas que fariam do País, um lugar muito melhor do que temos hoje. Enquanto essas medidas, não forem implementadas, e só podem sê-lo depois de alterada a CR, Portugal viverá à custa de empréstimos sobre títulos de divida publica, divida que todos vamos pagar, via impostos diretos e indiretos.

O que urge perceber, é que a nossa dívida externa só parará de crescer, quando a nossa receita for perfeitamente sustentável, e superior à nossa despesa publica. Ao contrário do que ouvimos anos seguidos, a divida publica não só é pagável como deve ser paga e não substituída por nova divida com melhor ou pior taxa. Isso não é pagar dívida, é empurrar com a barriga, como se tem feito nos últimos 40 anos. 

RAM 

domingo, 16 de dezembro de 2018

Quantas desgraças são necessárias apurar, para cair um governo que nem foi eleito !!?






Em Julho de 2017, morreram mais de 150 pessoas num incendio em Pedrogão Grande, o Preseidente da Republica, veio a terreiro e dise "...é preciso apurar tudo o que se passou, custe a quem custar ..." Todos sabemos que o que foi apurado e nada, nada foi, acusaram-se os bombeiros que chegaram atrasados alegadamente ao teatro de operações, porque não tiveram informação para chegar atenpadamente... ao que consta o SIRESPE não funcionou .

A ministra de má memoria em funções na altura, disse que não adiantava nada demitir-se porque não resolvia o problema, mas podia fazê-lo e ir de férias como os de mais e ficava tudo na mesma . Porém a responsabilidade da mesma, não cessa porque ela vai de férias ou se demite ... Curioso é que, este incendio de grandes proporcções aconteceu dias antes, da época oficial dos fogos iniciar, o que significa que os sistemas de alerta podiam não estar tão alerta e os meios disponiveis podiam não estar tão disponiveis .

Curiosamente, no mesmo ano, depois determinar época ofiacial dos fogos, houve um outro incêndio de grandes diemensões no Centro Sul do país, a ministra foi então de férias para sempre e apareceu uma especie de sombra do primeiro ministro, alguém que de incêndios sabe pouco e de protecção civil sabe ainda menos. Por esta altura já se contavam avultados prejuizos materiais, para além das mortes a lamentar . resolveram então atirar-se contra ao Sirespe, uma espécie de sistema de comunicações que não comunica, um sistema que é susposto operar com telefones que usam vias aéreas, ou seja  cabos suspensos em postes de madeira , que normalmente aredem durante os incêncdios e os cabos acabam por cair, desculpando a redondancia é mesmo assim. Entretanto, o governo em funções, resolveu "vender" o SIRESPE a uma operadora de telecomunicações para não poder ser responsabilizado por falhas futuras . Acontece que, no limite, o SIRESPE tal como o conhecemos "funcionará" ao serviço da ANPC enquanto responsavél pelas operações no terreno e portanto a responsabilidade será ...no limite do Ministério da Adminsitração Interna .

Durante o Verão de 2018, assistimos a novos incêndios de grandes dimensões e uma estranha forma de actuar, por parte de alguns agentes da autoridade que mais não faziam do que cumprir ordens, evacuando tudo o que estivesse a uma distancia visivel  de um foco de incendio ... alguns deles era só mesmo o cheiro a fumo segundo relatos que nos chegaram ... tipo " ...cheira fumo, toca a evacura toda a aldeia ...". Não é uma critica ao excesso de zelo por parte das autoridades, mas ... convenhamos que alarmar as populações, algumas delas idosas e com problemas de saude, pode ...no limite ser um exagero . Segundo o Presidente da Republica , correu tudo bem ... não houve vitimas, embora os avultados custos materiais para privados e empresas seja avultado e muita gente tenha perdido o equivalente a uma vida de tarbalho . Afinal...era preciso apurar mesmo tudo o que se tinha passado, ainda que sendo o minsitro da tutela, outro entendido na matéria que não aquela  figura sinistra, primeira escolha de Costa .

Passou o verão sem mortos nos incendios , mas morreram cinco pesssoas numa estrada que ruiu em Borba, entre duas pedreiras ....ainda estou para perceber porque ninguém me explicou, como é que um país destes em pleno ano da graça de 2018, tem estradas nacionais que atravessam pedreiras e nas quais o transito é perfeitamente regular !!? Uma vez mais a frase do Presidente da Republica foi a mesma "... é preciso apurar o que se passou, aconteça o que acontecer ...custe o que custar ..." Esperemos então pelos resultados dos inqueritos abertos ao acidente de Borba .

Lamentavelmente, sábado 15 de Dezembro, uma equipa do INEM, helitransportada , depois de ter completado uma missão de trasnporte de um doente grave a uma unidade hospoitalar no Porto, regressava à sua base em Macedo de Cavaleiros, ao que consta as condições climatéricas não eram as aconselhaveis para uma aeronave daquele tipo se fazer ao voo, porém inexpilicavelmente o aparelho com a equipa que o ocupava descolou do HSA com destino à sua base, o inesperado aconteceu qunado a Força Aéra perdeu contacto com o aparelho, tentou contactar o CDOS e o INEM , sem sucesso ... sem sucesso leia-se, ninguém respondeu ... estranhamente ou não, uma chamada de um popular para o 112, dava conta da ocorrência á mesma hora, 120 minutos depois , 2 horas depois o INEM dava conta da ocorrência e informava que o hélicopetro tinha caído com 4 tripulantes a bordo, aparentemente depois de ter chocado com uma antena, no decorrer da noite fomos sendo informados de que não havia sobreviventes, tinhamos a lamentar 4 vidas mais .

Inexplicavelmente ...depois de mais uma tragedia desta invergadura, a unica coisa que o Presidente da Republica veio a publico dizer foi  extamente o mesmo que das outras vezes "... é preciso apurar tudo o que se passou ...". Eu entendo que acidentes acontessem, falhas de comunicação ...basta os postes arderem ou cairem por outra razão qualquer e ficamos sem comunicações, avarias ... também podem acontecer, depende da manutenção que faz aos aparelhos, e sabendo que os cortes deste "governo" não lembram nem os tempos da troika, acredito que até na manutenção dos hélicopetros tenham feito cortes fatais . É por isso que apesar de lametarmos todos o que aconteceu, termos todos consciência de que podia ter acontecido noutra altura qualquer, como acoteceu durante o verão com outro aparelho de caiu e ...a tutela, achou que foi uma aterragem de emergênica , provando que tem visões diferentes do que é ou não um acidente .

Inexplicavelmente ... não vejo ninguém de esquerda, vir a publico pedir explicações aos responsaveis pelo que tem acontecido. Nem em Pedrogão, nem em Monchique , nem em Borba, nem agora em Valongo . Recordo que durante o Governo anterior, com as restrições a que estivemos todos sujeitos, de cada vez que eram anunciados cortes em qualquer sector, saltavam debaixo das pedras e chamavam ASSASSINOS aos resposnavéis de então . Mais de 200 mortos depois, não vejo nenhuma esganiçada, nem nenhuma k7 riscada vir a publico fazer as mesmas figuras que fizeram durante o legado do Governo anterior legitimamente eleito .

Às familias das vitimas, não nos resta se não manifestar o nosso mais sincero pesar, apoia-los naquilo que melhor soubermos e pudermos, fazer tudo para minimizar o seu sofrimento , e acima de tudo agradecer o serviço que em particular esta equipa prestou ao país, salvando vidas e acabando , depois de ter salvo mais uma, sem saberem que seria a ultima, desta forma ... a eles o nosso sentido agradecimento .

R.A.M.