domingo, 1 de novembro de 2020

O síndrome da avestruz ...


No passado fim de semana, e para aqueles que julgam que eu só quero prejudicar o CDS, fica o registo de que não passa de uma mentira velada, pelos chicletes de serviço, avençados da nossa desgraça, pagos a peso de ouro, mas que continuam a usar uma técnica conhecida de intimidação e difamação, baixa, vil e sem escrúpulos absolutamente nenhuns, como têm feito com tantos e tantos filiados que mais não fazem do que bater com a porta, porque ao contrario do que eu penso, a oposição interna apenas não se resume a criticar mas sim e na sua maioria, chamar a atenção dos tais avençados, que mais não fazem do que destruir o partido, mês após mês, sondagem após sondagem, eleição após eleição.

Para os mesmos, que por acaso... e só por acaso, mencionaram já varias vezes que a sondagem não é séria porque abrange apenas e sós, 617 entrevistados, fica o recado. Querem ser levados a sério? Então comportem-se como gente séria, o universo de entrevistados e o método utilizado pelos operadores, é o mesmo ou sensivelmente o mesmo para sermos ainda mais precisos, que o usado anteriormente, e o que foi usado nas ultimas legislativas. Portanto seriamente, assumir que em Outubro de 2017, as sondagens deram um resultado igual ao que o CDS conseguiu nas urnas, dando como válido o método usado, e ser agora cínico ao ponto de rejeitamos o mesmo método, não é politicamente sério.
 

Quando não somos sérios politica e internamente, torna-se impossível transmitir confiança para o exterior do partido, um líder que não tem a sua imagem definida como a de um presidente de partido sério, raramente pode ser levado a sério, porque a seriedade não se compra no supermercado, semeia-se para mais tarde se colher. O presidente do CDS, granjeou a sua seriedade, indo pelo caminho mais fácil, aparecendo em programas de televisão de cariz duvidoso, depois com entrevistas onde se deixa fotografar a cozinhar, deixando-me a mim próprio fazer a analogia entre o que estávamos a ver e o cozinhado que saiu do congresso de Janeiro, e todos já sabemos que azedou logo a seguir porque não tinha os ingredientes certos. 

Mas sejamos sérios. Perdemos um deputado regional nos Açores, e o que faz o CDS e os excelsos dirigentes Nacionais, uma festa... tentando transformar uma derrota numa vitória de Pirro. Vergonhoso, e é vergonhoso porque mais uma vez não fomos sério, não nos portamos com a seriedade necessária num momento em que mais que tudo, a seriedade era importante. Depois disso, nossa seriedade é de novo posta em causa, quando admitimos ser tão prepotentes como foi o PS em 2015, que perdendo eleições achou que devia governar, alguém no CDS achou isto sério!? Como é que o CDS pode fazer parte de uma solução que criticou no passado!? 

Resumindo. Não somos sérios, enfiamos a cabeça na areia, esperando que o PSD venha com uma solução de governo para os Açores, e se nos convidarem porque precisam dos nossos deputados para formar o governos regional, enterramos mais a cabeça enquanto assinamos o acordo de governo. Enterramos a cabeça e o partido, porque não fomos sérios ...outra vez, Sofremos do síndrome da avestruz . 

R.A.M. 


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