domingo, 25 de outubro de 2020

Então e ... agora !!?




Vou tentar fazer isto sem um único palavrão . 

Francisco Rodrigues do Santos, foi eleito em final de Janeiro. Durante o mês de Fevereiro, andou todo o mês a arrumar a casa, se assim se pode dizer ... nos primeiros 15 dias de Março, andou a ... re-decorar a casa, mudar as cortinas, polir o chão ... trocar algumas peças de mobília... coisas simples ... nos meados de Março, Francisco resolveu entrar em quarentena como a maioria dos Portugueses que foram obrigados a faze-lo, e assim ficou por mais de 2 meses. 

Sabemos bem que pelo meio, apareceu num programa de televisão de cariz duvidoso, numa revista cor de rosa, em entrevista de avental, e mesmo enquanto confinado, foi ao podcast do gato político, fazer figuras tristes, das quais demos conta na altura... E basicamente foi isto que aconteceu, desde que FRS foi entregue aos destinos do CDS. 

Enquanto confinado, as intenções de voto dos Portugueses foram baixando dos 4,4%, até ao que representam hoje, e não vamos discutir de quem é a culpa, porque se descaradamente, após as últimas legislativas, ninguém teve dúvidas de quem era responsável pelos resultados eleitorais, não podemos hoje em abono da verdade, responsabilizar alguém que não o presidente do partido, pela falta de confiança que durante os últimos meses transmitiu aos Portugueses, e que se reflectem, não só nas sondagens , mas nos resultados das eleições regionais dos Açores.

Correndo o risco de ser repetitivo, convém hoje lembrar que FRS foi eleito com os votos de outros 4 aspirantes a líderes do partido, que cederam os votos a favor da moção que só se sagrou vencedora, porque contou com esses votos todos juntos, representados como muito bem se lembram por, Abel Matos Santos, que semanas depois entrou em colisão com o líder eleito e abandonou a direção, Pedro Borges de Lemos, que acabou por se auto-excluir  do CDS e assinar pelo Chega... já agradecemos ao Chega por isso,... Carlos Meira, quem não se lembra do moço dos baldes de lixívia que queria desinfectar o Caldas de uma ponta a outra, mas depois do congresso deve ter ficado entretido a tratar das mamites de alguma vaca, porque entre o congresso e a sua desvinculação, não se falou mais nele, nem se viu mais, resta-nos o resistente Filpe Lobo D'Avila, que embora tenha resistido até hoje, tem sido ofuscado por uma liderança sem brilho, sem brio, sem bom senso, sem o menor respeito please bases, pelas estruturas locais eleitas, rectificadas pelos orgãos próprios do partido,  só porque não estiveram do lado do FRS no congresso, não servem para fazerem o que sempre fizeram, durante anos e anos, em nome do CDS, muitos deles representando o partido, independentemente de concordarem ou não com a direção escolhida . 

As oposições internas não têm necessariamente de sem inimigas declaradas da direção do partido, mas podem exercer os legítimos direitos e criticar ou no limite corrigir a direção de um partido, que ainda por cima, nos tempos que correm é gerido por uma casta sem experiência que apenas quer acabar com o CDS e a custa disco, implantar um tal de Partido Popular, custe o que custar. Esta direção já mostrou o desapego total, pela história do CDS, pelo que representa na sociedade Portuguesa, pela importância que teve na solidificação da democracia Portuguesa, e com isso nenhum de nós Democrata Cristãos pode ser conivente, com esta vergonha. Quando em Janeiro eu avisei das intenções desta gente em acabar com o CDS, fui severamente insultado, pois bem, como ninguém quis saber do que estava a acontecer na realidade, não quero um pedido de desculpas, mas quero que os orgãos do partido tirem as conclusões que devem tirar numa situação destas, ou então que digam de uma vez por todas ao que vieram.

Porém... hoje é dia de eleições regionais, e se alguns arautos do Caldas, se mostraram incomodados por termos criticado e pedido a demissão do presidente do partido, sem que este fosse a eleições, pois bem... já foi a eleições e tudo o que for eleger menos de 5 deputados, é uma derrota do CDS, e sendo uma derrota tem de ter um responsável directo e vários indirectos. Se forem homenzinhos, esta noite tiram as devidas conclusões e amanhã de manhã quando acordarmos, estamos todos mais felizes, o CDS merece e vai ter melhor do que conseguiu no ultimo congresso, basta cada um de nós assumir as suas próprias responsabilidades e todos juntos, seremos o que sempre fomos, sem vergonha de assumir-mos que somos de direita, que somos Democrata Cristãos e que somos capazes de fazer mais e melhor que qualquer outro partido. Para isso, é preciso , um líder capaz de se assumir como tal, desde o primeiro dia . 

Como se não bastasse, os mesmos arautos avançaram esta semana com um ideia no mínimo estúpida, sugeriram que a Deputada Cecília Meireles, um dos maiores activos do partido, uma das mais brilhantes que passaram naquela bancada, renunciasse ao cargo para que foi eleita pelo ciclo do Porto, para assim o segundo da lista pelo Porto, leia-se ... Francisco Rodrigues dos Santos, pudesse ter maior exposição, do que a que tem actualmente... Se isto não é do pior, que já ouvimos e lemos, no que ao CDS diz respeito, o simples facto de o presidente do partido aceitar esta situação, seria no mínimo vergonhoso. O CDS só elegeu uma deputada pelo Porto, porque o segundo da lista, ninguém sabia quem era, se soubessem tin ham votado  nele... ah espera!! Se calhar sabiam, e não votaram nele por isso mesmo, o que explica muita coisa!!

R.A.M. 




sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O partido do Smart !! Ou da trotineta ...!!



Nota: O post teve de sem editado, estando fora do país e com o computador avariado, tive algumas dificuldades em escrever correctamente, e por isso as minhas desculpas.


Este CDS, faz-me lembrar a velha história daquele, senhor de meia idade, que vai na auto-estrada, ao volante do seu carro, com 350 cv, mas como pessoa responsável não ultrapassa os 140 kms/h., e o que acontece é que, os que e os puntos, passam por ele, e ficam a olhar... como quem diz '' dá Deus as nozes a quem não tem dentes"... mas o dono da maquina, nem se dava conta ... e lá seguia o seu caminho, claro que quando chegavam a uma subida, o caso revertia-se, e os clios e puntos, reduziam-se a sua insignificância . Hoje somos um Smart !! 

Por tudo isso, convém fazermos uma análise cuidada sobre o que um determinado pasquim, escreveu sobre a ultimatums reunião da CPN do CDS. 

RESSALVA; Não sei se é de bom tom, a direção do partido revelar o conteúdo das suas reuniões, a um qualquer journal, se querem tornar as reuniões públicas, façam-nas abertas a todos os filiados no CDS.

Foi (mais) um encontro muito tenso da Comissão Política Nacional (CPN) do CDS, o núcleo duro do partido. Sem descolar nas sondagens, a tentar travar a sangria de militantes para o Chega de André Ventura e a enfrentar demissões de alguns quadros do partido — esta semana foi Francisco Mendes da Silva, líder da distrital de Viseu e nome respeitado no CDS, a bater com a porta –, Francisco Rodrigues dos Santos continua a tentar segurar a sua liderança. Os alegados inimigos são os mesmos de sempre - Os internos.

Era muito simples, virar costas como de resto fazem alguns, e deixar os putos entregues aos destinos do CDS e de milhares de pessoas, que acreditaram e acreditam na Democracia Cristã.

No último encontro, que decorreu via Zoom, no sábado, e que se prolongou durante quase quatro horas, o Observador sabe que o presidente do CDS não poupou na adjetivação para criticar os seus adversários internos. “Existem minorias ruidosas no partido” e “tentativas de sabotagem interna”, chegou a alegar o antigo líder da JP.
As referências aos críticos internos não se esgotaram aqui. O presidente do CDS falou em suspensórios — numa alusão clara a Mendes da Silva, cujos suspensórios são uma imagem de marca — e à “minoria” barulhenta que o critica. “Nem sequer são muitos, nem representam muita gente”, atirou.

São tão poucos que em sede de Congresso, o excelso presidente teve de contar com os votos de todos os que resolveram, atirar o partido para os braços deste rapaz. Teremos um dia de ajustar contas com else também, se bem que alguns, já fizeram o favor de se desfilaremeles lá saberão porquê .... Quanto aos termos usados pelo presidente do CDS, quando se refere a alguém que não alinha com ale, já estamos habituados, porém... há gente que merece o maior respeito, ainda que não seja pelos anos de trabalho que deu ao partido, como é o caso.

Não foi o único momento em que Rodrigues dos Santos deixou escapar alguma exasperação com a forma como é visto dentro e fora do partido, em particular em relação ao grupo parlamentar do CDS — deputados que não escolheu, que são uma herança de Assunção Cristas e que estiverem quase todos alinhados com João Almeida (também ele deputado) na última disputa interna.

O que mais faltava, era agora o excelso presidente querer substituir os deputados democraticamente eleitos, ou por mera hipótese académica , resolver manipular ou condicionar a ação dos deputados eleitos, pelos tais 4% dos Portugueses que votaram no CDS, e que hoje, não chegam a metade ...

Francisco Rodrigues do Santos chegou mesmo a sugerir que há uma estratégia ativa para criar a ideia de que existem dois partidos. Um naturalmente bom, iluminado pelos deputados, e outro mau, representado pela atual liderança. “[Parece que há] um partido bom no Parlamento. E um partido mau que somos nós. E quando é o partido bom que fala parece que não somos nós“, lamentou o líder do CDS junto da sua direção.

Quem criou esta ideia completamente absurda, foi o próprio Francisco quando estupidamente sugeriu que era preciso refundar o Partido Popular, deixando assim claramente, cair o CDS, demonstrando uma enorme falta de respeito por quem durante mais de 40 anos, deu o seu melhor pelo partido, desrespeitando a carta de prícipios do partido e os seus estatutos. Uma vergonha nunca vem só.

A verdade é que as relações entre o presidente do CDS e a bancada já foram manifestamente melhores. O último episódio pôs frente a frente Francisco Rodrigues dos Santos e Telmo Correia, líder do grupo parlamentar, a propósito da participação de António Costa na comissão de honra de Luís Filipe Vieira. O presidente democrata-cristão veio a público criticar o primeiro-ministro por se prestar àquela situação, aplicando a mesma regra a “qualquer outro político com papel de relevo na nossa democracia”.
Ora, Telmo Correia também pertencia (e pertence) à comissão de honra do Benfica — tal como Sílvio Cervan, que é vice do partido e do Benfica. E se Cervan foi um dano colateral, Telmo Correia era mesmo um alvo a atingir: a direção do CDS não gostou que Telmo Correia não os tivesse consultado sobre o apoio a Vieira e que tivesse defendido publicamente António Costa — à revelia da estratégia do partido.
O pior é que o próprio Telmo Correia não tirou o pé do acelerador. O líder parlamentar chegou mesmo a dizer que não ia falar sobre as críticas do presidente do partido para “não prejudicar a imagem pública” do CDS e não resistiu a acrescentar: “Não obstante, teria muito a dizer sobre este assunto”.

Já falamos sobre isto, e se Telmo Correia, que pelo trabalho que tem feito não só como deputado, mas como um quadro vital no CDS, tomou a decisão pessoal de apoiar um certo candidato a presidente de um clube qualquer, e um vice-presidente do partido, também ... se bem que deste, também já falamos , pertence a uma casta de pseudo-democrata Cristãos da família Pisca-pisca, aparece quando lhe dá jeito, e como não lhe dá grande jeito aparecer agora, comporta-se como sempre ... não aparece para não estragar a Imagem de desertor que foi granjeando  Deixa-te estar Sílvio, que estás muito bem ... não mexas que estraga !! 

Ao que o Observador apurou, o líder do partido terá sido defendido por pelo menos um dirigente do CDS, que atirou contra os “lesados do congresso”, que querem “lançar a discórdia no partido”, numa referência aos elementos que estavam com Assunção Cristas e que eram, em grande medida, herdeiros do portismo. O mesmo serviu para o grupo parlamentar, cuja lealdade à atual direção foi questionada. O caldo entornou e de que maneira.

“Não somos tão cinzentinhos como o PSD”

Fiquei com uma dúvida; se são assim tão poucos, porque é que andam preocupados com os "lesados do congresso" a tal minoria ruidosa, que sim alguns até estariam com Assunção Cristas e com João Almeida, e não tom problemas nenhuns em assumir que é assim, pelo simples facto de que nada há esconder, nunca traíram o partido, sempre trabalharam em prol do melhor para o CDS e os seus ideias, nunca baixaram os braços e estarão sempre presentes se o CDS assim o entender. Quanto a não sermos tão cinzentos como o PSD, é verdade, não somos torque infelizmente nos tornamos incolores, não temos cor nenhuma, o Azul fiche Branco e o Branco torna-se incolor , a nossa identidade foi corroída por um pseudo-líder que em 6 mesesconseguiu sem muito esforço destruir o que sobrou da sua própria ação anterior. Sim, se houve sabotagem dentro do CDS, não foi agora, foi durante o mandato de Assunção Cristas. E sobre isto, falaremos um deste dias...

Perante os dirigentes do partido (ainda que a reunião tenha sido virtual), Francisco Rodrigues dos Santos aproveitou para fazer a defesa do projeto político que escolheu para o partido e tentou distinguir-se dos dois partidos à direita. A determinado momento sugeriu o que o PSD era um partido “cinzento” e que o Chega não passava de um movimento radical.
Francisco Rodrigues dos Santos, que chegou à presidência do CDS com uma agenda marcadamente mais conservadora e com o objetivo assumido de cortar com a estratégia catch-all party de Assunção Cristas, tem tido dificuldade em impor-se política e mediaticamente. A instabilidade no partido e, sobretudo, a pandemia dificultaram de que maneira a afirmação do líder.
Mas, nem por isso, Francisco Rodrigues dos Santos esqueceu as responsabilidades e a alegada incoerência dos seus críticos. “Estivemos para morrer com o regresso de Paulo Portas, que tinha sondagens tão baixas quanto as que temos hoje, e não morremos. [A anterior direção] teve 4% e deixou crescer a Iniciativa Liberal e o Chega para representação parlamentar. Nessa altura, identificavam-se [com o partido]. Hoje não se identificam?”, provocou.
Nesta última CPN do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos tentou, mais uma vez, apelar à mobilização de todos e afirmar uma identidade. “Não somos tão radicais quanto o Chega, nem tão cinzentinhos quanto o PSD”, disse. Resta saber se o partido e os eleitores ainda o acompanham.

Resumindo; este arauto da política acha que quando Paulo Portas pegou no partido, as condições eram exactamente iguais as que temos hoje, mas depois lembrou-se do Chega e da IL, e então percebeu que bem... afinal é cape de não sem bem assim, e sabe muito bem que se o congresso fosse hoje, não havia nem Abel Matos Santos, nem Pedro Borges Lemos... seja lá ele quem for, sem o rapaz das vacas, nem mesmo o próprio Francisco teriam seguido pelo caminho que nos conduziu até aqui. Sim, FRS já percebeu que não tem condições para continuar a frente do CDS, só ainda não arranjou maneira de contar a Anita, e desenhar a forma mais armoniosa de se demitir. 

R.A.M. 


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Abram os olhos ...


 Toda a gente já se esqueceu, de quem na verdade foi o pai da geringonça, se bem que o nome foi atribuído por Paulo Portas, o conceito que é o que importa, foi implantado na cabeça de alguns arautos de esquerda, pelo actual Presidente da Republica, algures meses antes das eleições de 2015. 

De então para cá, se dúvidas houvesse sobre a orientação política de Marcelo Rebelo de Sousa, ficavam dissipadas pelo simples facto de este, ter privilegiado um sector da política Nacional totalmente de esquerda, apoiado em políticas de esquerda. Políticas que estão a conduzir o país, por um caminho em que tendo um governo de esquerda, e um presidente ainda mais de esquerda, podem causar algum atrito democrático, com o qual não podemos nem vamos pactuar. 

Marcelo Rebelo de Sousa, vem de uma família política que não representa a direita, o PSD nunca foi um partido de direita, mas é a esquerda mais moderada que vamos tendo, ou tivemos durante algum tempo, antes de Rui Rio, depois de Rui Rio a esquerda emergente do PSD, saiu do armário e veio pra rua mostrar o que não vale. É com este PSD que o presidente Marcelo conta, o PSD de esquerda, dessa esquerda que sendo moderada, defende o mesmo que o PS, ou o PCP e alguns casos mesmo o BE. O mesmo PSD responsável, por 46 anos de pseudo democracia. 

Este conceito de pseudo-democracia, remonta ao 25 de Abril de 1974, e ao que se seguiu, o 25 de Novembro de 1975, datas distintas, objectivos distintos, mas com as mesmas vítimas, o povo Português. Esta pseudo-democracia, tem como particularidade, usar os conceitos e a denominação de "democracia", mas desde essas datas é assumida como a ditadura de quem acha que pode usar a Constituição da República Portuguesa, conforme lhe dá mais jeito, e portanto, é estribados nesse pressuposto, da elasticidade constitucional, que apoderam dos vossos recursos financeiros, via impostos, para sustentarem um Estado cada vez mais gordo, cada vez mais infestado de incompetentes, cada vez mais entregue a maquinas partidárias, que precisam de se auto-alimentar e por isso, comem da mesma "gamela", ( quem não sabe o que é uma gamela, que vá ao dicionário, não ao google...". Temos portanto, um sistema político, que funciona como uma "pescadinha de rabo na boca". Nós pagamos impostos e Estado trata de os consumir. Em democracia plena, os imposto são investido no bem estar das populações, nos cuidados de saúde, na segurança dos povos, na sua educação. O que temos assistido no "reinado de dois comunas", é precisamente o contrario, desinvestimento em cuidados de saúde, desinvestimento em segurança, carros novos, não ajudam a combater o crime  "per si", desinvestimentos na educação porque qualquer Estado de esquerda, assume para si que um povo instruído e educado incomoda muito mais, que um povo ignorante e sem formação educacional nenhum... sim, são coisas distintas. É por isso que os professores continuam com as carreiras congeladas, para se desmotivarem, e irem fazer outra coisa qualquer, escudados na premissa de que não há dinheiro para os fazer progredir na carreira.

Traçando uma linha paralela, entre a entrada em funções da geringonça e o início de funções do actual presidente da Republica, pasmem-se ... Costa reverte a privatização da TAP em finais de 2015, Marcelo toma posse meses depois e... qual foi a sua primeira visita oficial, sim... já se esqueceram, foi a Cuba, visitar Fidel Castro, esse "pilar" da democracia e da tolerância, a falta de vergonha foi tanta, que a maioria dos Portugueses ficando enojada, ignorou a visita presidencial... mas eu não!! Comuna que é comuna, tinha mesmo de ir a Cuba antes que Fidel, partisse de vez e fosse dar contas do que andou cá a fazer ao Criador, Marcelo mais uma vez, não podia perder a oportunidade. Um verdadeiro oportunista, sabe até quando os seu ídolos estão prestes a bater as botas ... 

Para aqueles que esperavam de Marcelo, um mandato responsável, reportemos ao verão de 2017, onde se percebeu por manifesta incompetência de quem nos governa, que em matéria de combate a incêndios estávamos muito pior que antes, Marcelo não só não fez nada, como esteve ao lado de Costa em várias ocasiões, apoiando a ministra que devia ter saído pelo seu próprio pé, mas a nossa falta de memória leva-nos um pouco mais longe, e chegamos a Tancos, e a um assalto aos depósitos de armas, com contornos duvidosos e que até hoje, ainda não percebemos na verdade a sua extensão nem a sua gravidade, nem o envolvimento de uns e de outros... como se fosse um jogo de futebol qualquer, entre casados e solteiros lá do bairro... apetece-me dizer meia dúzia de palavrões, mas ficamos assim.

Abram os olhos, estamos a caminhar para o descredito total do sistema que se chama de democracia, mas que não é, de um sistema que assenta na Constituição da Republica que continua a ser atropelada e usada da forma que dá mais jeito, a quem está no poder e pensa que quem está de fora, vai assistir calmo, impávido e sereno, a este ataque sucessivo aos seus direitos, liberdades e garantias. Quando os nossos direitos, liberdades e garantias, são violados, é a nossa democracia que está posta em causa . 

R.A.M.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Obrigado Drº. André Ventura . Obrigado Chega .

 Quero hoje, em meu nome pessoal e em nome de todos os verdadeiros Democrata Cristãos, agradecer profundamente ao Dr. André Ventura, ter livrado o CDS, de um verdadeiro verbo de encher.

Fomos hoje brindados com a alegre notícia de que o ex-líder de uma pseudo corrente de opinião do CDS, depois de antes de  ter saído partido, ter participado numa manifestação do Chega, ... chegando-se literalmente ao ponto ( nariz castanho) aquele ponto em que, bem... quem conhece o termo sabe como se fica com o nariz castanho, sim... o Dr. Pedro Borges de Lemos, passou anos a tentar formalizar a sua corrente de opinião dentro do CDS e não conseguiu. A pergunta de porque é que nunca conseguiu, tem várias explicações, uma delas é a própria personalidade do Dr. Borges de Lemos,... que diga-se em abono da verdade, não deixa nada a desejar ao Dr. Ventura em matéria de vazio ideológico. 

Fico feliz, sabendo que o Chega passará a contar com o Dr. PBL para gerir a pasta da justiça, segundo o DN de hoje. É sinal que o partido do Dr. Ventura, apesar de ter entre si alguns reconhecidos advogados, prefere ter alguém responsável pela justiça, com um brilhante passado político cheio de coisa nenhuma, é sinal que o Chega, esse potentado da política Nacional, está de veras empenhado numa justiça  digna de tal nome para o país. 

Mais curioso ainda, não fosse o facto de politicamente o Dr. PBL valer zero, é que  há quem tenha memória e se lembre muito bem do que disse o mesmo Borges Lemos, em plena campanha para as eleições autárquicas, fica o registo em anexo, para não pensarem que fui que inventei mais uma "tirada" do Dr. Borges Lemos. 

Como se não bastasse, ouvimos e lemos nos últimos dias, alguns dirigentes do Chega, gabarem-se de ter retirado do CDS o que tinha de melhor e só tinham deixado as borras, lamento informa-los mas se o que vocês acham que havia de melhor no CDS, é o Dr. Borges de Lemos e companhia, foram enganados por alguém que não interessa quem,  e por isso uma vez mais, tenho que expressar a minha gratidão ao Chega e ao Dr. Ventura, por terem feito uma purga selectiva de alguma borra que por cá andava. 


R.A.M. 

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Contra os barões e os baronetes ... marchar... marchar !!!



É uma vez mais consternado ... estou a brincar, já não se fica consternado com esta gentalha. É uma vez mais, admirado por alguns sectores do CDS, terem alimentado a ideia de que "a vingança, serve-se fria".

Sim... aqueles que perderam o partido em Óbidos, e que por sinal eu tinha apoiado no congresso de Lisboa, não se convenceram de que os estatutos servem o partido, para o bem e para o mal, e foram desenhados para que em democracia, não tenhamos entre nós, quem apenas está preocupado com o seu magnífico umbigo. Por isso, o Conselho Nacional de Óbidos, ficou na memória de muitos pelas piores razões, mas a lição retirada do mesmo, foi um hino à mestria política de alguém que explanado nos mesmos estatutos, soube tirar o que de melhor havia neles e recuperar o partido. 

Os que perderam o CDS em Óbidos, quiseram estes anos todos depois vingar-se de quem os derrotou em sede própria, promovendo uma joga baixa, indecente e pouco politicamente honesta. Convenceram um jovem sem experiência de que podia liderar o partido, sem que para tal, eles próprios soubessem como isso se faz, como de resto ficou provados antes de Óbidos. 

Reza a história, que dos fracos não haverá memória. Francisco Rodrigues do Santos, ao aceitar ser usado pelos barões que caíram em Óbidos, suicidou-se politicamente. As alianças que teve de fazer, para que a sua liderança fosse consolidada, duraram algumas semanas após o congresso, começando a ruir com a saída ruidosa de Abel Matos Santos, 2 semanas depois se a memória não me falha, mais recentemente, foi o peso pluma Pedro Borges de Lemos, que decidiu depois de marchar ao lado de André Ventura, marchar para fora do Caldas a toda a velocidade... já foi tarde, digo eu, e hoje ... eis se não que acordamos com a notícia do terceiro mosqueteiro a abandonar o navio desgraçado em que se tornou o CDS, Carlos Meira, que se esqueceu dos baldes de lixívia e da mamite, de que sofria vaca do Caldas, e tentou passar despercebido, durante os últimos meses em que deve ter percebido o erro que cometeu, basicamente foi comido de cebolada, sem dar conta, não é nada de pessoal contra nenhum deles, mas se a ideia era defenderem o CDS, não sei bem de quê, porque é que deixaram lá Francisco Rodrigues do Santos, e Filipe Lobo D'Avila, que ao que consta não estará por muito tempo mais, entregues aos destinos do partido, que como já percebemos é uma gradual transformação, num clube de putos ranhosos sem preparação nenhuma  para qualquer tipo de actividade política.

Dito isto, e contas á parte, mais uma vez cabe-me como responsável filiado no CDS, ex-presidente de concelhia, ex-Conselheiro Nacional, solicitar graciosamente ao senhor presidente do partido que se demita em defesa do bom nome do partido, dos seus fundadores e dos filiados que em nós depositam durante os últimos 45 anos, a sua confiança, a sua admiração pelo que fomos, pelo que representamos, pelo somo e pelo que queremos ser, que não é seguramente, o que a actual direção quer que seja. 

Com eles não. A actual direção do CDS, não tem condições para continuar em funções. 
R.A.M.
29-09-2020  

 

domingo, 20 de setembro de 2020

Este partido, não é para putos !!!


Mais uma vez, não que eu queira mas porque os números assim nos obrigam, vimos a constatar que o CDS está a caminho da sua própria extinção.  Muito por culpa própria, ou se quisermos da escolha feita em finais de janeiro e que já todos percebemos, não resulta. 

Podíamos arrolar aqui um sem numero de argumentos, que fundamentam as nossas afirmações desde então, mas tornar-se-ia repetitivo, e enfadonho e por isso não precisamos de fazê-lo porque já todos percebemos que, nem Francisco Rodrigues dos Santos é o presidente que o CDS precisa, nem as suas políticas são as que o país quer ver discutidas, e o resultado da sua triste acção nos últimos meses é este.

Não é certamente o resultado desejado, nem pela direção eleita, nem por aqueles que como eu não se revêm nesta direção eleita por força de alguns, dos que agora percebem que não se fabrica um líder com o pressuposto de que ele é que é o indicado. Se a ideia de indicado era para terminar com o que resta do CDS, então sim, estão no bom caminho... vão acabar com o CDS mais cedo do que seria previsto... vão!!?

Vão...se nós deixarmos. Depois de vários episódios em que fomos obrigados a vir a público, fazer o que outros não quiseram fazer, porque não lhes interessa, já se cansaram de falar do assunto, e esperam desesperadamente que, das duas uma, ou o CDS desaparece de vez, ou se livram deste presidente antes disso. Se o presidente do CDS for um Homem, analisa estes últimos resultados o coloca o lugar a disposição, mas como todos sabemos, não vai fazê-lo, e por isso, cá estaremos uma e outra vez e as vezes que forem necessárias, para que o partido não se deixe embrulhar nesta amalgama de coisa nenhuma em que se tornou o reinado de Francisco Rodrigues dos Santos.

Não fosse bastante termos de levar com estes números desgraçados, tivemos durante o fim de semana que agora acaba, de ouvir o responsável pelo gabinete de estudos do partido, alinhar na conversa do presidente do partido, no que toca a eleições presidenciais, tentando uma vez mais manipular os filiados no CDS, para o apoio a um presidente que não representa a direita. Mais grave que isso, foi mais uma vez assistirmos a uma jogada "porca" de manipulação das "massas", que já não temos, aproveitando a Escola de quadros, que em tempos teve uma importância relevante e que hoje parece o clube dos amigos de Chicão, e serve para limar as cartilhas que vão usar durante o que resta do seu reinado, transformando-a na reentre oficial do partido, sem que para tal houvesse o mínimo de cuidado em informar os filiados do CDS para o efeito. Ou seja, evitando que alguém, à semelhança do que aconteceu no aniversário do partido, se levantasse enquanto o presidente falava, e saísse" sem passar cavaco as tropas"... eu sei quem foi, estava lá e vi... não me contaram. 

Temos portanto, o CDS afundado nas sondagens, o pior desempenho dos líderes partidários, e um presidente que não sabe ler os números ou não quer constatar o obvio, porque ainda não percebeu que este partido não é para putos. 

R.A.M.
 

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Um sportinguista, um benfiquista e um ... desertor !!

 Uma vez mais, o excelso presidente do CDS resolveu atirar com pedras para os telhados de vidro dos outros, esquecendo-se dos seus próprios... telhados de vidro!! Sim, também os temos e não são de vidros, são de cristal... porque nós somos muito mais finos que os outros. 

O distinto presidente do CDS, sportinguista dos 4 costados, resolveu atirar-se ao primeiro ministro porque inadvertidamente ou não, decidiu apoiar uma candidato a presidente do Benfica que por acaso, já lá está vai pra uma eternidade e como tudo o que fica muito tempo, num só local, começa a cheirar mal, e portanto por alguma razão, tem de lá ficar. Não me importa a vidinha dele, se deve muito dinheiro aos bancos ou a um banco em particular, até ao momento que somos todos chamados a pagar a sua má gestão, como devem imaginar, aí o caso muda de figura. Mas a questão aqui é outra.

O presidente do CDS, excelso e erudito, lá do alto da sua imensa sabedoria esqueceu-se que escolheu para líder parlamentar, outro benfiquista dos 4 costados, não tenho nada contra o Telmo Correia, é por ventura dos mais brilhantes parlamentares que passou pela Assembleia da Republica, mas calha ser benfiquista e calha estar na mesma comissão de honra do actual presidente do Benfica. 

Porém, e como se não bastasse, o ilustre magnânimo presidente do CDS, esqueceu-se que um dos seus vice-presidentes, é ao mesmo tempo vice-presidente do Benfica, não deixa mesmo assim de ser curioso, também não tenho nada contra Silvio Cervan, mas para mim parece-me o soldado que desertou, e agora regressa porque já todos os generais senis, por causa da idade e não só, se esqueceram que ele desertou.

Temos portanto, uma comissão de honra, e chamar comissão de honra, a uma lista onde consta Luis Filipe Vieira e Antonio Costa, já é estranho no mínimo, se a isto juntarmos o soldado desaparecido que aparece pela mão do general mais novo, sportinguista dos 4 costados que se serviu do próprio Club para trampolinar para a política, temos um telhado de cristal, capaz de fazer inveja ao palácio da princesa Elsa, a princesa do gelo... 

Mais uma vez, o excelso presidente do CDS, perdeu uma boa oportunidade para estar calado. 

R.A.M.

15-09-2020