terça-feira, 29 de setembro de 2020

Contra os barões e os baronetes ... marchar... marchar !!!



É uma vez mais consternado ... estou a brincar, já não se fica consternado com esta gentalha. É uma vez mais, admirado por alguns sectores do CDS, terem alimentado a ideia de que "a vingança, serve-se fria".

Sim... aqueles que perderam o partido em Óbidos, e que por sinal eu tinha apoiado no congresso de Lisboa, não se convenceram de que os estatutos servem o partido, para o bem e para o mal, e foram desenhados para que em democracia, não tenhamos entre nós, quem apenas está preocupado com o seu magnífico umbigo. Por isso, o Conselho Nacional de Óbidos, ficou na memória de muitos pelas piores razões, mas a lição retirada do mesmo, foi um hino à mestria política de alguém que explanado nos mesmos estatutos, soube tirar o que de melhor havia neles e recuperar o partido. 

Os que perderam o CDS em Óbidos, quiseram estes anos todos depois vingar-se de quem os derrotou em sede própria, promovendo uma joga baixa, indecente e pouco politicamente honesta. Convenceram um jovem sem experiência de que podia liderar o partido, sem que para tal, eles próprios soubessem como isso se faz, como de resto ficou provados antes de Óbidos. 

Reza a história, que dos fracos não haverá memória. Francisco Rodrigues do Santos, ao aceitar ser usado pelos barões que caíram em Óbidos, suicidou-se politicamente. As alianças que teve de fazer, para que a sua liderança fosse consolidada, duraram algumas semanas após o congresso, começando a ruir com a saída ruidosa de Abel Matos Santos, 2 semanas depois se a memória não me falha, mais recentemente, foi o peso pluma Pedro Borges de Lemos, que decidiu depois de marchar ao lado de André Ventura, marchar para fora do Caldas a toda a velocidade... já foi tarde, digo eu, e hoje ... eis se não que acordamos com a notícia do terceiro mosqueteiro a abandonar o navio desgraçado em que se tornou o CDS, Carlos Meira, que se esqueceu dos baldes de lixívia e da mamite, de que sofria vaca do Caldas, e tentou passar despercebido, durante os últimos meses em que deve ter percebido o erro que cometeu, basicamente foi comido de cebolada, sem dar conta, não é nada de pessoal contra nenhum deles, mas se a ideia era defenderem o CDS, não sei bem de quê, porque é que deixaram lá Francisco Rodrigues do Santos, e Filipe Lobo D'Avila, que ao que consta não estará por muito tempo mais, entregues aos destinos do partido, que como já percebemos é uma gradual transformação, num clube de putos ranhosos sem preparação nenhuma  para qualquer tipo de actividade política.

Dito isto, e contas á parte, mais uma vez cabe-me como responsável filiado no CDS, ex-presidente de concelhia, ex-Conselheiro Nacional, solicitar graciosamente ao senhor presidente do partido que se demita em defesa do bom nome do partido, dos seus fundadores e dos filiados que em nós depositam durante os últimos 45 anos, a sua confiança, a sua admiração pelo que fomos, pelo que representamos, pelo somo e pelo que queremos ser, que não é seguramente, o que a actual direção quer que seja. 

Com eles não. A actual direção do CDS, não tem condições para continuar em funções. 
R.A.M.
29-09-2020  

 

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