quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Carta aberta à Drª Assunção Cristas .












Carta aberta à Drª. Assunção Cristas, Presidente do CDS

 Cara Doutora Assunção Cristas.

Desde Março de 2015 após a sua tomada de posse como Presidente da Comissão Política Nacional, afirmei o meu apoio à sua direcção e da mesma forma livre e desinteressada com que sempre estive na política, disponibilizei-me para ajudar a nova direcção do partido no que humildemente me fosse possível.

Fi-lo da forma que sei, da forma que apreendi durante o que fui passando naquela que é a minha vivência política. Porém, quando ouvi o anúncio de que seria apresentada uma moção de censura, fundamentada na incompetência de um governo que não foi eleito pelos Portugueses e sobre o qual recaem sérias dúvidas da sua legitimidade, artigo 178 da Constituição da República, que agora parece ser ignorado por toda a gente, mas onde é mencionado que não compete ao Parlamento formar governo, pensei que a fundamentação da mesma, passaria por uma profunda análise do discurso do Senhor Presidente da República, onde fazia referência clara a uma violação grosseira da Constituição da República Portuguesa, quando não esteva à altura de proteger pessoas e bens, um dos pilares da mesma Constituição.

 O facto deste ponto em concreto, não ter sido mencionado na moção de censura, deixou-me a pensar que certamente não
passou despercebido, nem a si nem a quem esteve envolvido na preparação desta moção, leva-me a acreditar que por alguma
razão que eu ainda não consegui perceber, o “simples “ facto de o governo ter violado a Constituição da República e esta mesma violação ter sido ignorada durante o debate da moção de censura, terá certamente uma explicação óbvia, a qual me escapa e gostaria eu e certamente mais alguns
Democrata Cristãos de ver esclarecida tão breve quanto possível.

Porém... analisando o histórico de comunicações com a direcção Nacional do CDS, depois do congresso de Março de 2015, não espero resposta a esta carta, porque não tive resposta a nenhuma das que lhe foram dirigidas desde então. Ainda assim é meu dever como filiado no CDS, manter o meu apoio ao partido e aos desígnios seja ele dirigido por quem for. Certo de que esta merecerá a melhor atenção de alguém. Despeço-me com saudações Democrata Cristãs.

 Rui Alexandre Moreira

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