DA SÉRIE '' NÃO NOS CALAREMOS ''
A ministra Constança Urbano de Sousa ( CUS) , acusou ontem todos os agentes da protecção civil , ANPC, GNR e Bombeiros , pegando num relatório que devia servir para retirar as devidas consequências de tudo o que se passou em Pedógão Grande , Castanheiro de Pêra e Figueiró dos Vinhos .
Sobre a falta de coordenação , eu vi durante dias a dita cuja ministra no teatro de operações , logo por inerência o comando das operações era dela , se houve falta de coordenação do comando quem é que é culpado !!? Se quer atribuir responsabilidades aos comandantes , é preciso perceber que nomeou os tais comandantes e porque é que os nomeou ou quem assinou os despachos .
Quanto às falhas do SIRESP , se não fosse tão trágico , seria cómico , o SIRESP não funciona desde que foi ... criado , instalado , testado e usado . Como seria muito fácil de prever . Um sistema desenhado sobre uma forma de comunicações ultrapassada que usa ainda os cabos telefónicos aéreos , eu pergunto mesmo se há ainda mais alguém a usar esses cabos . Já o disse uma vez ou mais , mas volto a dizer , o sistema de comunicações da protecção civil , deve ser gerido pelo batalhão de comunicações do exercito , para evitar situações como as que aconteceram .
Quanto às consequências que a concessionária do SIRESP vai sofrer ,a senhora ministra foi clara , são as que estão abrangidas pela contrato pelo qual os Portugueses pagaram 540 milhões de €, que são zero.
Portanto a senhora ministra até nisto foi ''escorregadia'' , porque ela sabe perfeitamente como é que o contrato com a empresa que gere o SIRESP foi desenhado e por quem , um tal mais uma vez de Diogo Lacerda Machado
Que a criatura não se queira demitir , eu entendo , que o pseudo primeiro-ministro a queira segurar , ele lá saberá porquê . O que eu não percebo é porque é que o senhor Presidente da Republica mantém esta gente em funções .
Vou transcrever ao pormenor o que diz a ministra mil milhões .
“A EN 236-1 e as suas múltiplas vias de acesso foram atingidas, de forma repentina e imprevisível, por um fenómeno extremo que ainda está a ser estudado cientificamente”, afirmou a ministra, sublinhando que “a partir das 20h a estrada foi transitada pela GNR sem qualquer perigo” e que “não houve nenhum alerta, nem por civis, nem por autoridades, nem por bombeiros”.
“A EN 236-1 e as suas múltiplas vias de acesso foram atingidas, de forma repentina e imprevisível, por um fenómeno extremo que ainda está a ser estudado cientificamente”, afirmou a ministra, sublinhando que “a partir das 20h a estrada foi transitada pela GNR sem qualquer perigo” e que “não houve nenhum alerta, nem por civis, nem por autoridades, nem por bombeiros”.
“Por essa razão não foi ordenado o encerramento dessa via“, explicou Constança Urbano de Sousa, sublinhando que a estrada “esteve sempre aberta ao trânsito até haver notícia dos trágicos acontecimentos”. “Não há qualquer evidência de que a GNR tenha encaminhado qualquer viatura para a estrada”, acrescentou ainda a governante.
DITO ISTO , RECORREMOS AS GRAVAÇÕES DO DIA 17 EM QUE ESTÁ LÁ O DEPOIMENTO DE ALGUNS SOBREVIVENTES QUE DIZEM CLARAMENTE , QUE FOI A GNR QUE OS ENCAMINHOU PARA A EN 213 .
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