sábado, 29 de abril de 2017

O candidato à Câmara de Murça cabeça de lista pelo CDS , é afinal um socialista dos 4 costados


O delegado concelhio do CDS PP de Murça e sua comissão política Distrital (Vila Real )  elegeram  este socialista que aqui vos apresento , como sendo um Democrata Cristão desde sempre . Os factos já foram apresentados a quem de direito , não sabemos se a CPD vai manter este candidato por muito mais tempo , mesmo contra a vontade dos filiados no CDS por Murça mesmo depois de estes terem manifestado o seu desagrado .

Da primeira vez que tratamos este assunto , não mencionamos nem os nomes dos envolvidos nem a concelhia em questão . Como o assunto não me parece pacifico e não está fácil de  resolver , e por estar em causa o bom nome do CDS , fica mais uma vez o meu alerta .

Os perigos desta situação , levam-nos a pensar que o CDS está a ser usado por forças externas  para servir de ''muleta'' ao PS local .

Não ... não é uma montagem .  Não ... não é uma piada de mau gosto . Não ...não é uma ingerência de alguém que está de fora . É mais um alerta de alguém que se preocupa com dignidade do CDS . 




Luís David
Seguir · 26 de Novembro de 2011 perto de Porto · 

 
O MEU CONTRIBUTO PARA A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL !

Caras (os) camaradas:
Não fica claro como vão ser reforçados os poderes ou mesmo as competências das Assembleias Municipais. De duas, uma: Ou a Assembleia Municipal perde a pouca expressão que atualmente possui, ou as várias forças politicas, não ganhadoras, e presentes na assembleia municipal, se constituem numa maioria, passando então a funcionar como força impeditiva do avanço das políticas definidas pelos executivos municipais.
Por outro lado, o reforço das competências atribuídas às Áreas Metropolitanas e às Comunidades Intermunicipais, desvia-se manifestamente da vontade expressa pelo eleitor, uma vez que os responsáveis destas estruturas não são eleitos de forma direta pelo cidadão. Qualquer escolha efetuada neste âmbito por um presidente de Câmara, pode naturalmente desagradar ao eleitor.
De notar que não estou a expressar o meu desacordo com a reforma proposta, todavia entendo que hoje mais do que nunca, deve a política ter a permanente preocupação em ir de encontro aos desejos e aspirações das pessoas. O Partido Socialista, é um partido Humanista por princípio, e deve por isso ser exemplar a dar voz às pessoas em detrimento de quaisquer outros interesses de natureza partidária.
Em meu entender a reforma prevista para a administração local, tal como está a ser discutida, não promoverá maior aproximação do cidadão à classe e ao poder políticos. Será pois necessário colocar a discussão a um nível mais sério e mais abrangente. No exercício autárquico, não está exatamente em causa o seguimento de uma ideologia mais liberal ou mais conservadora, mas sim a criação de um ambiente diário de conforto social.
À exceção dos 3 ou 4 maiores municípios do país, em todos os outros é pouco relevante a cor política de quem ocupa o cargo. Facto este bem demonstrado pelo elevado número de autarcas que muda de partido e mantém o cargo. É aqui que o PS está obrigado a não ignorar. Em favor de uma verdadeira reforma, deverá o Partido Socialista debater e discutir uma mais profunda reforma da Lei Eleitoral Autárquica, propondo que as candidaturas aos órgãos autárquicos sejam apenas apresentadas por listas apartidárias. As rivalidades pessoais decorrentes da posição política de cada cidadão, tão nefastas para o desenvolvimento local, seriam assim esbatidas, e as constantes inflexões de linha politica seguida nas autarquias, seria assim menos expressiva e menos nociva.
Outras vantagens são bem evidentes ao nível da disponibilidade de individualidades de reconhecido valor e competência, que tantas vezes se recusam a integrar as listas candidatas às autarquias, em virtude da conotação politica que daí deriva. Já para não falar das relações institucionais permanentes entre Municípios e Freguesias, que se querem estreitas a saudáveis, e que na verdade sistematicamente se revelam de favorecimento escandaloso a uns e de ostracização a outros.

Um Portugal moderno, só é possível com um poder local politicamente neutro!
Saudações socialistas.
Luís Perdigão





Luís Perdigão
24 de Novembro de 2013 · 

 
Tal como há precisamente um mês atrás em Lisboa, também no Porto a sala foi demasiado pequena! É o reconhecimento inequívoco à qualidade da obra, ao talento do autor e à atualidade do tema. Já na sétima edição, o livro ocupa o 3º lugar no ranking de vendas de obras literárias de não ficção. Parabéns ao autor!

Foto de Luís Perdigão.

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