terça-feira, 14 de julho de 2020

Quando faltar ao trabalho, é culpa do patrão !!



Hoje foi publicado um estudo, mais um ... que nos mostra como o Grupo Parlamentar do CDS, perdeu a sua independência.

Depois de assumir a liderança do partido, Francisco Rodrigues dos Santos não teve o discernimento de manter a líder parlamentar que exercia funções antes do congresso de Janeiro.

Não retirando mérito e a competência de nenhum dos deputados, todos eles com provas dadas publicamente, por inerência dos vários cargos que foram desempenhando.Porém, quando a liderança, não sabe motivar os liderados, desmotiva-os e deixa-os numa posição de fragilidade, que pode levar ao sucedido. Verificamos facilmente a influencia da CPN, nas decisões tomadas pelo GP do CDS, o que nos deixa muito preocupados. E correndo mesmo o risco de ser repetitivo, passo a lembrar:

Votação da descida da taxa do IVA, nas facturas da electricidade .
Alteração de uma posição assumida em Congresso, sobre o novo aeroporto de Lisboa.
Aprovação do Orçamento Geral do Estado. 
Abstenção na aprovação do Orçamento Rectificativo.

O mais curioso, é que estes números são muito recentes, e o CDS fruto do desconforto instalado pela CPN, no próprio Grupo Parlamentar conta agora com quase 3 faltas por deputado em praticamente 3 meses, porque Março, Abril e Maio, não aconteceu grande actividade parlamentar, foi mais para lamentar, como de resto todos sabemos.

Seria também muito importante, relacionar a actividade do GP com a postura da CPN desde que esta tomou posse, fazendo seguir uma linha paralela entre as duas partes, com instruções precisas para que assim fosse, o resultado é óbvio, as sondagens reflectem isso mesmo.

Por fim, os deputados eleitos pelo CDS, devem a sua eleição a uma parte dos Portugueses que confiaram neles, uma parte os tais 4,2% que acreditaram no CDS e nos seus deputados, são esses Portugueses que querem uma resposta, não do GP do CDS, mas da CPN que define o rumo das políticas e das decisões tomadas e a tomar. Se no futuro, o CDS continuar com a mesma linha de ação  que tem vindo a usar, continuaremos a afundar-nos nas sondagens e nos resultados em definitivo.


R.A.M. 14-07-2020



segunda-feira, 6 de julho de 2020

Eu da TAP gosto, não gosto é de a sustentar desde o 25 de Abril.




Por acaso é mentira.

Eu digo mal da TAP por várias razões. Não é por gostar dela.

Uma das quais é a forma vergonhosa como tratam os clientes da própria companhia, mas já lá vamos.

Eu falo mal da TAP, porque durante mais de 40 anos, sugou recursos financeiros que fazem muita falta por exemplo, no Serviço Nacional de Saúde .

Eu falo mal da TAP, porque durante mais de 40 anos, foi gerida por incompetentes que levaram a companhia a falência mais que uma vez, e que o Estado Português que durante muito tempo foi o único acionista, teve salvar de cada vez que a empresa se afundava em dívidas. Como todos sabemos.

Lembro-me muito bem de um episódio, no "reinado" do eng. Sócrates em que estive dentro de um avião da TAP, no aeroporto de Lisboa, duas horas à espera de um ministro de Estado que se atrasou e obrigou 250 pessoas a ficarem a sua espera na pista do aeroporto de Lisboa. O mais grave, não foi ter de esperar por um irresponsável que tem um avião para apanhar e se atrasa no trânsito, mas o simples facto de não haver ninguém da TAP, a explicar aos passageiros o que se estava a passar e porque é que tínhamos de estar a espera de quem quer que fosse, e para completar o ramalhete, nem um pedido de desculpas por parte do comandante ou de quem quer que fosse. Escusado será dizer, que foi a gota de água, nunca mais viajei com a TAP, nem do Porto pra Lisboa.

Porém, o "portuguesismo" é uma coisa que está entranhada dentro de nós, e Dr. Frasquilho pensa que pode capitalizar em cima, desse sentimento patriótico, de defendermos o que é nosso. É por isso que reverter a privatização da TAP, é tão estúpido hoje como foi em 2015, quando a geringonça assaltou o poder sem ganhar eleições, e já agora também não é de mais lembrar de quem foi a ideia de criar uma solução destas, porque as pessoas tendem a esquecer-se, mas eu não. Chama-se Marcelo Rebelo de Sousa, fazia parte de comentador político, e hoje é Presidente da Republica. O que acontece agora é que um dos acionistas privados da TAP, come cerca de 22% do capital, não está disposto a compactuar com a falta de vergonha que reina naquela companhia. O que nos leva ao ponto nevrálgico da situação. A TAP foi mal privatizada, o Estado devia ter saído do capital por inteiro, e assim abstraia-se de responsabilidades, e hoje não teríamos de estar a braços com mais um encargo que não se vai saber de quanto será, fruto das decisões políticas tomadas por uns e outros, incluido o Dr. Frasquilho, por isso algum decoro na forma como o assunto é abordado, não lhe ficaria nada mal.

sábado, 27 de junho de 2020

Vamos fazer contas .

Porque urge repor a verdade.  Fazemos aqui um exercício de memória para quem está realmente preocupado com o futuro do CDS. 

Como todos já devem ter percebido, o actual presidente do CDS não correspondeu até ao momento, aquilo que o congresso esperava dele. Não correspondeu ele, nem nenhum dos seus vice-presidentes. E já agora convinha lembrar, que saídos do congresso, só um dos então candidatos que criaram esta "geringonça" centrista, se mantém nos orgãos do partido, como vice-presidente. E fazendo rapidamente as contas, percebemos que dos 14,5% que Filipe Lobo d'Avila reuniu,  uma parte veio de Carlos Meira, pode ou não ser residual, uma parte por ventura ainda mais irrelevante, veio de Pedro Borges de Lemos, e o grosso dos votos extra, chegaram via Abel Matos Santos, com cerca de 100 votos. 

Isto prova que Francisco Rodrigues dos Santos, reuniu por desistência dos mesmos três candidatos, votos que contribuíram para os tais 31% que reunidos com os 14,5% de Filipe Lobo d'Avila conseguiu, servem para o manter no poder. 

Ou seja, nada de novo, nada que não se tenha passado anteriormente . O problema é que o CDS, precisava de um líder que se afirmasse de imediato, e o actual presidente saído do último congresso, continua a cair nas sondagens, o que nos leva a pensar que se o Congresso fosse hoje, FRS não conseguiria 31% dos votos, FLA podia não chegar aos 14% e os restantes "aspirantes" a lideres, teriam ainda menos relevância que naquela altura . 

E não, a culpa não é da pandemia, nem de vírus nenhum, deve-se ao simples facto  da agenda política do CDS, se focar em temas completamente fora do contexto e que se tornam de tal forma irrelevantes, que colocam em risco a própria sobrevivência do partido. Não sendo necessário fazer muitos comentários sobre o que foi, até hoje a actividade do CDS, todos temos noção do que tem sido e todos percebemos que tem de ser diferente. Mas a questão é, até onde este CDS quer chegar!? É que se houvesse eleições legislativas hoje, o CDS elegeria 1 deputado ficaria ao nível do que é hoje o Chega, haveria como que uma inversão de posições, e se não fizermos nada, é o que vai acontecer. 

A reflexão que temos de fazer, é sobre a forma como escolhemos os líderes do CDS, e convém já agora lembrar que, depois de um "memorável " Conselho Nacional em Óbidos, que se seguiu ao Congresso salvo erro da Batalha, e que culminou o dito CN, em eleições directas, que ditaram o regresso de Paulo Portas à liderança do partido. Eu estou a vontade, nunca fui um fervoroso, defensor de Paulo Portas, como todos sabem e por isso ninguém me poderá acusar de estar a promover o regresso de Paulo Portas, porque nem é disso que se trata, se bem que nesta altura já nem o próprio aceitaria voltar. E portanto, a falta de uma liderança forte, obriga-nos a pensar que num momento em que precisávamos de um CDS que desmontasse a actuação do Chega, temos um CDS que amorfo, anestesiado por ação de alguns avençados, que mais não fazem do que "envenenar" o que resta da direita democrática em Portugal, o Chega não representa obviamente essa direita, e o CDS não se assume como líder de uma direita democrática que continua órfã . 

Fazendo as contas, dos 46,5% que FRS reuniu em congresso, valem hoje 1,2% dos votos dos Portugueses, e portanto essa direita democrática, tenciona votar em alguém que não o CDS porque 5 meses depois, perdemos a nossa relevância, deixamos de ser uma referência à direita do PSD, caiu a tal parede à nossa direita e o quintal foi invadido. Vai sendo hora de acabar com este estado de coisas. 




A moção de estratégia global Voltar a Acreditar, de Francisco Rodrigues dos Santos, ganhou com 671 votos, 46% do total, ficando à frente da proposta de João Almeida (39%), por mais 109 votos.

Filipe Lobo d’Ávila, outro candidato à liderança do CDS, com a moção Juntos pelo Futuro, ficou em terceiro lugar com 209 votos, cerca de 14,5%. Votaram 1449 congressistas.

Congresso do CDS. Abel Matos Santos desiste a favor de Francisco Rodrigues dos Santos

25 jan, 2020 - 20:32 • Eunice Lourenço

Rodrigues dos Santos é a única pessoa "com condições para que possamos realmente ter a direita a governar Portugal", acredita Matos Santos.


Pedro Borges de Lemos também anunciou apoio a Francisco Rodrigues dos Santos. Este militante é o primeiro subscritor de uma das 12 moções de estratégia global, mas uma das sete que não tinha associada uma candidatura à liderança.
Ainda assim, anunciou que não levará a sua moção a votos porque apoia o líder da Juventude Popular (JP) que é candidato a presidente do CDS.
R.A.M.
27-06-2020 

domingo, 21 de junho de 2020

Eu quero é que o CDS, seja motivo das conversas de café !!

É muito triste ter de vir outra vez, pegar num excerto de uma entrevista de um ... presidente do CDS, que se desdobrou toda a semana em entrevistas... deve ser uma canseira. Infelizmente, mais uma vez o Kikinho, não esteve a altura.

Comecemos pelo início. " ... não foi certamente por minha culpa, que nasceram partidos a direita do CDS...".  Era o que mais nos faltava que agora, o presidente do CDS, se quisesse demarcar das responsabilidades de todos. Não será seguramente culpa de ninguém, mas de uma série de factores externos e internos, que permitem hoje, que assim seja. Sacudir a agua do capote, para ficar bem na fotografia, não me parece de todo o mais correcto.

E Francisco continua : " ... acho inacreditável é que algum jornalismo queira imputar esse facto, á minha liderança..." No momento que percebemos que precisamos de todos, acusar os jornalistas, de serem responsáveis, pelos nossos próprios erros, não é só mau, mas é acima de tudo contra-producente. O CDS precisa dos jornalistas nas suas boas graças, e não desta crispação granjeada pelo próprio presidente do partido.

A frase seguinte é ainda mais chocante, e agora apelo ao sentido de humor que o presidente do partido tanto admira, para tentar ser o mais claro possível, porque já percebi que há gente que tem uma enorme dificuldade em perceber, que isto não são apenas criticas avulsas. "... quero sim que o CDS seja, um tampão e uma fronteira de todos os extremismo ..." A escolha das palavras, é perigosa porque a língua Portuguesa tem esta elasticidade , eu pessoalmente usaria "fronteira" antes do "tampão", não tenho nada contra os tampões, nem muito menos contra os pensos higiénicos que segundo me dizem, já ninguém usa, mas a falta de cuidado no uso da palavra pode muito levar-nos para o tal discurso de Chicão aos "manos" do Big Brother.

É muito triste, percebermos que um curto post, pode ser uma bomba relógio sem hora marcada para explodir, porque a frase seguinte, consegue ser ainda mais incomoda que as anteriores "... e não contam com o CDS para alimentar devaneios, conversas de café, discursos que são corrosivos e disseminam o ódio na nossa sociedade..." Juro que não percebo porque é que uma conversa de café, pode disseminar o ódio, a menos que a linha de orientação do partido seja de tal forma radical que aí sim, pode ser usada para disseminar o ódio e o radicalismo. Mal do CDS se não for conversa de café, se não for falado nas ruas, se não estiver na cabeça das pessoas, pelas boas razões.

E é por isso que chegamos ao último parágrafo, com. uma referencia as bandeiras do partido. A experiência do passado, mostrou-nos que pegar em bandeiras que os Portugueses olham com desconfiança, e desfralda-las de novo, não o caminho a seguir. Mas como eu não percebo nada disto, pago para ver.  Podemos não defender as bandeiras da direita radical, mas não  devemos de todo ostracisar as mesmas, desmontar o discurso radical é mais fácil se pegarmos nas tais bandeiras conotadas com o radicalismo de direita, e explicar aos Portugueses que aquele não é o caminho, que afinal há mesmo um outro caminho e não passa por extremismos parolos.

R.A.M.
21-06-2020


sexta-feira, 12 de junho de 2020

Descolonizar

É triste meio século depois da descolonização, termos nas ruas de Portugal gentalha a pedir para ser descolonizada !!!

O que é preciso descolonizar, são aquelas cabeças cheias de argumentos infundados, incutidos por uma geração de professores(as) que nas terras deles, ensinaram ou manipularam aquilo que os regimes vigentes na altura lhes impuseram.

É essa geração que é exportada para a Metrópole, com a intenção clara de se vingar, das mentiras e das atrocidades que apreenderam nas escolas, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde e mesmo no Brasil.

Os actos praticados nos últimos dias em Lisboa, são actos da vandalismo e alguns deles roçam o terrorismo, e portanto se ficarem impunes, com toda a video vigilância que há na capital, será uma mensagem entendida por esses terroristas, como aceite . Humilhando assim desta forma, os milhares de Portugueses que os acolheram, que os ajudaram e ajudam, que os recebem de braços abertos .

Ao contrário do presidente do CDS, não vou comparar os actos de vandalismo, com actos do estado islâmico, não é só perigoso, como é inconsequente, mais uma vez o radicalismo de Francisco Rodrigues dos Santos, veio à tona, e deixou-nos à toa.


R.A.M.
12-06-2020

terça-feira, 9 de junho de 2020

Eis o "novo" gabinete de estudos do CDS.



Quando pensamos que já vimos tudo, eis que surge mais uma comunicação do CDS, que nos deixa os cabelos em pé.

Para inicio de conversa, a fotografia escolhida parece um anuncio de uma agência funerária, o que no seguimento do comunicado, longo e cheio de "lugares comuns", encaixa muito bem... o funeral anunciado. vamos lá por partes .

1º O Gabinete de Estudos, não é novo, nem é uma invenção desta CPN, e portanto em vez de novo, deve dizer-se renovado. Passo a publicidade, porque de tanta porcaria que têm feito ... a RENOVA, teria aqui uma palavra a dizer, mais rolo, menos rolo.
Ah ...mas não quero que me acusem de brincar com as palavras.

2º "Vamos estudar, examinar, refletir e produzir pensamento político. Queremos dar aos quadros do CDS, mas também aos militantes e a quem se interessar por nós, um conhecimento ponderado, ordenado pelos códigos políticos do CDS e por uma interpretação serena e inteligente das realidades do país." A isto chama-se formatar a cabeça dos filiados, ao estilo mais Estalinista conhecido. Não é só desajustado, como me parece uma tentativa de manipulação do pensamento livre e desimpedido que sempre imperou no CDS.  Num partido que se quer de direita, é no mínimo surreal .



3º "E queremos que essa pessoa se sinta capaz de escrever uma proposta ou tomar uma decisão conhecendo as grandes linhas de orientação política e estratégica do CDS." Basicamente, querem que uma vez a cartilha redigida, toda a gente a siga em conformidade, só falta dizer que quem não a seguir é punido, e já agora convinha dizer qual é a punição. 



4º "Vamos olhar para o sistema político e também para o sistema fiscal. Vamos pensar na reforma equilibrada do sistema de justiça, que agora não é rápido nem justo, e não dá sequer, como devia dar, as mesmas condições de acesso a toda a gente."  De boas intenções está o inferno cheio. Todos sabemos que estas reformas,  só são possíveis com uma revisão Constitucional profunda, sem a qual, nenhum dos sistemas funcionará em conformidade com as necessidades dos Portugueses. É preciso coragem  e determinação, para fazer uma proposta de REVISÃO CONSTITUCIONAL, que resolva os problemas do país e sem a qual, não poderemos pensar em ter qualquer dos destes sistemas a funcionar em conformidade com as nossas necessidades. O tempo das propostas avulsas tem de acabar rapidamente . 



5º "Vamos contrariar as desigualdades territoriais, por uma questão de justiça básica " As desigualdades territoriais, não são uma questão de justiça básica, são uma consequência de 45 anos de desprezo ideológico, que muito por culpa do que nos foi imposto depois do 25 de Abril, os agentes políticos, resolveram que quem estava no interior do país, não tinha os mesmos direitos que os que resolveram ir para Lisboa ou para o litoral.  E por isso, chamar JUSTIÇA BÁSICA, a um problema estrutural, é sinal que não percebemos nada do que aconteceu ao interior do país nos últimos 45 anos. 



6º "Vamos oferecer uma visão democrática e moderna da cultura, e aproximar as nossas escolas" Isto dá uma visão das trevas, ao sistema de ensino. Parece que o sistema de educação vive numa ilha em que impera um regime totalitário e ninguém ,  no publico nem no privado tem autonomia para fazer nada, o que é manifestamente falso. Querendo dar uma visão anti-democrática do sistema de ensino, não estamos só a dar uma imagem errada do que acontece nos sistema de educação, estamos a querer seguir um caminho que não nos ajuda em nada.



7º "Vamos levantar todas as pedras, fazer todas as perguntas, conversar com quem trabalha no sistema de saúde " Não percebi se é a frase mal construída, ou se vão mesmo levar os médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, para a construção civil, ou se é mesmo do mais filosófico e querem levar as pedras a falar com os profissionais de saúde!!? Mas os profissionais de saúde, estão fartos de dizer o que querem, o que precisam e  as dificuldades que têm diariamente, e portanto a pedrada no charco, seria mesmo o CDS ter alguém capaz de apresentar uma proposta para o serviço de saúde, que tornasse o SNS, naquilo que ele deve ser, entregasse aos privados, tudo o que nos poupar milhões na saúde. 



8º " E vamos dar toda a relevância à economia e ao mercado laboral," Uma vez mais, o mercado laboral só vai funcionar, depois de uma profunda REFORMA CONSTITUCIONAL. O mercado laboral, não é uma secção de supermercado onde vamos com um carrinho de mão comprar meia dúzia de operadores de televisão-marketing, ou um ramo de secretárias jeitosas, ou mesmo um pacote de político gourmet, o mercado laboral, é dos mais complexos do sistema, enquanto isto não for alterado profunda e definitivamente, não resolve os nossos problemas. 



"Por último: "Queremos mostrar que existe alternativa ao socialismo no governo em Portugal.

Somos:
António Galvão Lucas e Pedro Barros Ferreira (Coordenador e Secretário);
Manuel Alexandre Henriques, Luís Pedro Mateus e Sandra Strecht(Vices);
- Bernardo de Almeida, Jose Seabra Duque, Margarida Rebocho, Margarida Bentes Penedo, Paula Marinho e Tiago Leite (Vogais)." Não tenho nada a apontar a nenhum dos agora escolhidos, se foram escolhidos, tal como no anterior Gabinete de Estudos, a responsabilidade pelo seu trabalho, recai obviamente sobre quem os escolheu . Portanto qualquer tentativa de empurrar resultados futuros, para o GE, é mais uma manobra da CPN . "

R.A.M.
09-06-2020


P.S. Para evitar equívocos fica aqui o link da comunicação oficial e a transcrição na integra da mesma .
https://www.facebook.com/CDSPP/posts/3252840518107358?__tn__=K-R



"CDS PP
14 h

O novo Gabinete de Estudos nasce do compromisso para um novo rumo no CDS e de um novo enquadramento para o país e para a direita, tanto no plano político como social e cultural. O GE será o seu instrumento fundamental.
Vamos estudar, examinar, refletir e produzir pensamento político. Queremos dar aos quadros do CDS, mas também aos militantes e a quem se interessar por nós, um conhecimento ponderado, ordenado pelos códigos políticos do CDS e por uma interpretação serena e inteligente das realidades do país. Queremos que um representante nosso, tenha o papel que tiver, executivo ou de escrutínio, em qualquer órgão nacional, municipal ou de freguesia e em qualquer ponto do país, possa compreender as posições do partido para as saber interpretar, criticar e defender. E queremos que essa pessoa se sinta capaz de escrever uma proposta ou tomar uma decisão conhecendo as grandes linhas de orientação política e estratégica do CDS.
Vamos dar atenção a tudo o que possa tornar-se uma questão para o país. Vamos olhar para o sistema político e também para o sistema fiscal. Vamos pensar na reforma equilibrada do sistema de justiça, que agora não é rápido nem justo, e não dá sequer, como devia dar, as mesmas condições de acesso a toda a gente. Vamos contrariar as desigualdades territoriais, por uma questão de justiça básica e porque é por esse caminho que as sociedades se adaptam às novas maneiras de viver e trabalhar. Vamos oferecer uma visão democrática e moderna da cultura, e aproximar as nossas escolas, universidades e professores a uma educação de excelência, nos sistemas público e privado, disponível para todos os alunos. Vamos levantar todas as pedras, fazer todas as perguntas, conversar com quem trabalha no sistema de saúde e com quem tem de recorrer a ele, para melhorar o serviço público e o tornar adequado às doenças, aos meios de diagnóstico, aos tratamentos mais recentes e aos protocolos mais experientes, à evolução da pirâmide etária e à natureza demográfica da nossa sociedade. E vamos dar toda a relevância à economia e ao mercado laboral, porque o país está empobrecido e precisa de um grande empurrão para produzir riqueza.
É com muito orgulho e convicção que nos apresentamos ao trabalho, honrados com a confiança da Direção Nacional e determinados a ajudar o CDS a reerguer-se.
Temos tendências de pensamento diferente, porque sabemos que cada uma dá respostas certas consoante o assunto, e porque acreditamos na riqueza da diversidade. Estamos confortavelmente à direita, democrática e contemporânea. 
Queremos mostrar que existe alternativa ao socialismo no governo em Portugal.
Somos:
António Galvão Lucas e Pedro Barros Ferreira (Coordenador e Secretário);
Manuel Alexandre Henriques, Luís Pedro Mateus e Sandra Strecht(Vices);
- Bernardo de Almeida, Jose Seabra Duque, Margarida Rebocho, Margarida Bentes Penedo, Paula Marinho e Tiago Leite (Vogais).
Mas estamos convencidos que a equipa vai crescer, por querermos ouvir quem sabe e quem está na disposição de trabalhar connosco.
Muito em breve lançaremos plataformas de comunicação (internas e externas, físicas e digitais) onde vamos partilhando o resultado dos nossos trabalhos. Contamos com a contribuição de quem tiver vontade e se reconhecer no nosso espírito e princípios.
Queremos que contem connosco e que voltem a acreditar.
Pelo CDS-PP e por Portugal!
Lisboa, 8 de Junho de 2020
Gabinete de Estudos do CDS-PP


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Chega... deixem-se de Aventuras !!

Todos nós, os mais atentos ou os que se interessam por política, percebem o que se passa aqui ou ali, quando um sector da sociedade civil, resolve manifestar-se.

No passado sábado, assistimos todos, calmos impávidos e serenos, a uma manifestação aparentemente pacífica, mas repleta de ódio nas palavras exibidas em cartazes, feitos à pressa, a lembrar o amadorismo, ou se quisermos a espontaneidade, de um qualquer oportunista que resolve como já tinha feito antes, tirar partido, daquilo que seria um protesto de pessoas livres, que mais não queriam do que exprimir a sua própria opinião. Chega de manipulação.

Os Portugueses, acolheram os Afro-descendentes, de braços abertos porque tinham a obrigação de o fazer, os Portugueses acolheram os descendentes das antigas colónias, e souberam sempre respeitar, as suas origens, as suas tradições, e muitas vezes as suas diferenças e crenças religiosas. Porém, muitas dessas comunidades, resolveram isolar-se e refazer as suas vidas num sub-mundo desligado da nossa realidade. Não fomos suficientemente competentes para os re-integrar. Chega de contra informação.

Depois de analisarmos com cuidado, destacam-se 3 imagens.
   A primeira, onde se vê um antigo assessor do Bloco de Esquerda, conhecido por insultar as forças de segurança, ladeado de perto por uma conhecida pivot da TVI. Nada de estranho, cada um é livre de ir pra rua manifestar-se com quem quiser, mas a única que usava mascara, se calhar na tentativa de não ser reconhecida, era mesmo a Conceição Queirós. Chega de dissimulação.
A segunda e a terceira fotos, mostram manifestantes, que avaliando pela cor da pele, nem com muita praia passavam por Afro-descendentes, a empunhar cartazes com palavras de ordem, cujo alvo são... não, não são os racistas brancos, Portugueses que mal tratam os Afro-descendentes, o alvo dos cartazes são os polícias que zelam pela segurança de todos, sem olharem a cor ou religião. E sim, já confirmamos a veracidade dos cartazes, das fotos continuamos com duvidas, mas lá Chegaremos .

Na verdade, o jogo político em Portugal, é igual ao jogo político em qualquer parte do globo, e por isso, não espanta que um político sem escrúpulos , que ser Chegar ao poder a todo custo, pode usar o que alguns grupos radicais, noutras paragens usam para semear o caos. Aproveitando um cenário de crise, empurram os seus para a frente de batalha discretamente e provocam o confronto entre Afro-descendentes, sim ... entre eles próprios, a semelhança do que aconteceu a semana onde todos muito bem sabemos. Chega de oportunismo .