terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Não é um balanço do ano



Não vou fazer aquele discurso do balanço do ano.  Foi um bom ano apesar de tudo, apesar de termos perdido muita coisa, ganhamos muita outra.

Embora não queira ser maçador, nem falar outra vez do que foi o ano político, tenho a dizer que esta recta final, tem sido vivida com muita agitação. os dias a seguir as eleições, foram importantes para percebermos para onde íamos, decidi avança com uma moção, que sabemos agora mexeu mais do que seria de esperar com algumas candidaturas, e por isso a COC, resolveu impugna-la por manifesta falta de suporte estatutário. Nada que, atendendo ao teor da mesma, não estivéssemos a espera. Continuará a mesma acessível a todos, para se quiserem e acharem por bem, lerem e reflectirem, sabíamos que isto acabaria por acontecer, mas não quisemos deixar de expressar as nossas preocupações com o momento actual do CDS.  https://o-futuro-comeca-agora.webnode.pt

Por isso, não podia terminar o ano sem expressar alguns desejos, depois de ter explicado no post anterior porque é apoio o João Almeida para a presidência do CDS. Porque o desejo de todos, é que o CDS possa crescer sem percalços, sem as polémicas do costume, sem as picardias internas que nos arrastaram até aqui. Isto obviamente aplica-se a todos os candidatos, saí vencedor qualquer um deles, devem em primeiro lugar acautelar para que a vida interna do Partido, seja o mais tranquila possível, para que ao nosso ritmo, possamos todos juntos, fazer o que é preciso fazer, arregaçar as mangas e ir à luta. E ir a luta significa, irmos todos juntos, sem divisões internas, sem as tais incongruências de que Paulo Portas tanto gostava de falar. Essas incongruências não nos levaram a lugar nenhum.

A nossa única bandeira, é o que nos une, são as pessoas. tenho vindo a dizer isto constantemente, se olharmos para as pessoas, percebemos o que elas precisam e o que é que podemos fazer para melhor a sua vida, então sim, sem o populismo moderno que outros usam e do qual muita gente no CDS, anda a beber, incluindo alguns candidatos a liderança, chegaremos aquelas pessoas que nunca perceberam que havia um partido, que podia fazer mais por elas, assim elas votassem em nós, porque só com votos teremos força, para resolver os seus próprios problemas.

Porém, há uma diferença que nos separa. Estar na política, não é a mesma coisa que estar numa empresa, no futebol, na Associação de pais da escola X, ou na administração do condomínio Y, estar na política é servir o povo, é para servir o povo que devemos estar na política. Partilhei mais que uma vez, este sentimento, juntamente com um outro que tem a ver com o facto de muitas vezes me acusarem de querer o tal tacho que todos querem, e por mais que uma vez repeti a minha forma de estar na política, não é essa e volto a repetir para quem ainda não percebeu, DEVE ESTAR NA POLÍTICA, QUEM NÃO TEM DE SE PREOCUPAR, EM POR COMIDA NA MESA NO DIA SEGUINTE. Não sei quantas vezes já repeti isto, mas acontece que ainda por causa do último post, fui de novo atacado sobre este assunto, por isso volto a repetir ... para os que ainda não perceberam .

Uma última palavra, para quem deu o melhor de si nas últimas eleições. Muitas vezes os resultados nas urnas, não refletem os resultados no terreno, muitas vezes perdemos a noção do trabalho feito e tomamos decisões baseadas nos resultados, tomados pelo cansaço, pelo desgaste de uma campanha intensa e cheia de casos, depois ...mais tarde, na calma dos dias que se seguem percebemos que pode ter sido um erro, e só não o corrigimos porque não queremos. Há sempre formas de corrigir um erro.

Que o ano de 2020 sirva para que todos juntos, possamos reflectir sobre o que andamos a fazer na política e muitas vezes fora dela, porque tudo o que fazemos enquanto pessoas pode ter reflexos na nossa forma de estar na política .

R.A.M.

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