Em Julho de 2017, morreram mais de 150 pessoas num incendio em Pedrogão Grande, o Preseidente da Republica, veio a terreiro e dise "...é preciso apurar tudo o que se passou, custe a quem custar ..." Todos sabemos que o que foi apurado e nada, nada foi, acusaram-se os bombeiros que chegaram atrasados alegadamente ao teatro de operações, porque não tiveram informação para chegar atenpadamente... ao que consta o SIRESPE não funcionou .
A ministra de má memoria em funções na altura, disse que não adiantava nada demitir-se porque não resolvia o problema, mas podia fazê-lo e ir de férias como os de mais e ficava tudo na mesma . Porém a responsabilidade da mesma, não cessa porque ela vai de férias ou se demite ... Curioso é que, este incendio de grandes proporcções aconteceu dias antes, da época oficial dos fogos iniciar, o que significa que os sistemas de alerta podiam não estar tão alerta e os meios disponiveis podiam não estar tão disponiveis .
Curiosamente, no mesmo ano, depois determinar época ofiacial dos fogos, houve um outro incêndio de grandes diemensões no Centro Sul do país, a ministra foi então de férias para sempre e apareceu uma especie de sombra do primeiro ministro, alguém que de incêndios sabe pouco e de protecção civil sabe ainda menos. Por esta altura já se contavam avultados prejuizos materiais, para além das mortes a lamentar . resolveram então atirar-se contra ao Sirespe, uma espécie de sistema de comunicações que não comunica, um sistema que é susposto operar com telefones que usam vias aéreas, ou seja cabos suspensos em postes de madeira , que normalmente aredem durante os incêncdios e os cabos acabam por cair, desculpando a redondancia é mesmo assim. Entretanto, o governo em funções, resolveu "vender" o SIRESPE a uma operadora de telecomunicações para não poder ser responsabilizado por falhas futuras . Acontece que, no limite, o SIRESPE tal como o conhecemos "funcionará" ao serviço da ANPC enquanto responsavél pelas operações no terreno e portanto a responsabilidade será ...no limite do Ministério da Adminsitração Interna .
Durante o Verão de 2018, assistimos a novos incêndios de grandes dimensões e uma estranha forma de actuar, por parte de alguns agentes da autoridade que mais não faziam do que cumprir ordens, evacuando tudo o que estivesse a uma distancia visivel de um foco de incendio ... alguns deles era só mesmo o cheiro a fumo segundo relatos que nos chegaram ... tipo " ...cheira fumo, toca a evacura toda a aldeia ...". Não é uma critica ao excesso de zelo por parte das autoridades, mas ... convenhamos que alarmar as populações, algumas delas idosas e com problemas de saude, pode ...no limite ser um exagero . Segundo o Presidente da Republica , correu tudo bem ... não houve vitimas, embora os avultados custos materiais para privados e empresas seja avultado e muita gente tenha perdido o equivalente a uma vida de tarbalho . Afinal...era preciso apurar mesmo tudo o que se tinha passado, ainda que sendo o minsitro da tutela, outro entendido na matéria que não aquela figura sinistra, primeira escolha de Costa .
Passou o verão sem mortos nos incendios , mas morreram cinco pesssoas numa estrada que ruiu em Borba, entre duas pedreiras ....ainda estou para perceber porque ninguém me explicou, como é que um país destes em pleno ano da graça de 2018, tem estradas nacionais que atravessam pedreiras e nas quais o transito é perfeitamente regular !!? Uma vez mais a frase do Presidente da Republica foi a mesma "... é preciso apurar o que se passou, aconteça o que acontecer ...custe o que custar ..." Esperemos então pelos resultados dos inqueritos abertos ao acidente de Borba .
Lamentavelmente, sábado 15 de Dezembro, uma equipa do INEM, helitransportada , depois de ter completado uma missão de trasnporte de um doente grave a uma unidade hospoitalar no Porto, regressava à sua base em Macedo de Cavaleiros, ao que consta as condições climatéricas não eram as aconselhaveis para uma aeronave daquele tipo se fazer ao voo, porém inexpilicavelmente o aparelho com a equipa que o ocupava descolou do HSA com destino à sua base, o inesperado aconteceu qunado a Força Aéra perdeu contacto com o aparelho, tentou contactar o CDOS e o INEM , sem sucesso ... sem sucesso leia-se, ninguém respondeu ... estranhamente ou não, uma chamada de um popular para o 112, dava conta da ocorrência á mesma hora, 120 minutos depois , 2 horas depois o INEM dava conta da ocorrência e informava que o hélicopetro tinha caído com 4 tripulantes a bordo, aparentemente depois de ter chocado com uma antena, no decorrer da noite fomos sendo informados de que não havia sobreviventes, tinhamos a lamentar 4 vidas mais .
Inexplicavelmente ...depois de mais uma tragedia desta invergadura, a unica coisa que o Presidente da Republica veio a publico dizer foi extamente o mesmo que das outras vezes "... é preciso apurar tudo o que se passou ...". Eu entendo que acidentes acontessem, falhas de comunicação ...basta os postes arderem ou cairem por outra razão qualquer e ficamos sem comunicações, avarias ... também podem acontecer, depende da manutenção que faz aos aparelhos, e sabendo que os cortes deste "governo" não lembram nem os tempos da troika, acredito que até na manutenção dos hélicopetros tenham feito cortes fatais . É por isso que apesar de lametarmos todos o que aconteceu, termos todos consciência de que podia ter acontecido noutra altura qualquer, como acoteceu durante o verão com outro aparelho de caiu e ...a tutela, achou que foi uma aterragem de emergênica , provando que tem visões diferentes do que é ou não um acidente .
Inexplicavelmente ... não vejo ninguém de esquerda, vir a publico pedir explicações aos responsaveis pelo que tem acontecido. Nem em Pedrogão, nem em Monchique , nem em Borba, nem agora em Valongo . Recordo que durante o Governo anterior, com as restrições a que estivemos todos sujeitos, de cada vez que eram anunciados cortes em qualquer sector, saltavam debaixo das pedras e chamavam ASSASSINOS aos resposnavéis de então . Mais de 200 mortos depois, não vejo nenhuma esganiçada, nem nenhuma k7 riscada vir a publico fazer as mesmas figuras que fizeram durante o legado do Governo anterior legitimamente eleito .
Às familias das vitimas, não nos resta se não manifestar o nosso mais sincero pesar, apoia-los naquilo que melhor soubermos e pudermos, fazer tudo para minimizar o seu sofrimento , e acima de tudo agradecer o serviço que em particular esta equipa prestou ao país, salvando vidas e acabando , depois de ter salvo mais uma, sem saberem que seria a ultima, desta forma ... a eles o nosso sentido agradecimento .
R.A.M.