segunda-feira, 23 de março de 2020

Esta é uma guerra biofinanceira .

O assunto é sério .

Vamos ver se conseguimos enquadrar o que se está a passar sem, cair na tentação de culpar ninguém.

Em 2008, eu lembro-me muito bem, que rebentou a crise do SUB-PRIME, em Setembro, por força das circunstancias, assisti a isto ao vivo e a cores, porque estava no olho do furacão, e recordo-me de chegar a Portugal, uma semana depois, e ouvir o então ministro de economia dizer coisas do tipo  “ Portugal, passou ao lado da crise”. Quem não se lembra das declarações, de Manuel Pinho na altura, basta procurar nas plataformas existentes. Passaram-se quase 3 anos e não sei quantos Programas de Estabilidade e Crescimento, e tivemos de recorrer a um resgate financeiro internacional, de muito má memoria.

Entre meados de 2011, e a data de hoje, 23 de Março de 2020, vivemos, os primeiros 3 anos debaixo de um regime, de contenção, com um programa de austeridade severa, causada por problemas de conjuntura Nacional, mas que não teriam acontecido se a própria conjuntura Internacional, não se tivesse deteriorado. Os juros da nossa divida publica, chegaram acima dos 5%, que foi quando o então ministro da finanças, que volto a dizer, devia estar a responder em tribunal, por crimes de lesa pátria, foi pedir ao senhor Presidente da Republica de então, que obrigasse o primeiro ministro de má memoria, a negociar o tal resgate. Recorda também, que os 79 mil milhões, eram de juros de uma dívida que nunca foi paga. Há muita boa gente, que se esquece destes pormenores.

Uma das medidas da troika nessa altura, foi a criação de um banco de fomento Nacional, que por uma outra razão, nunca teve expressão nenhuma, os governantes, essa casta que nos desgraça todos os dias, resolveram adiar, adiar e adiar, como se faz em tudo o que incomoda, agora vão perceber porque é que tinha sido importante ter criado esse Banco de Fomento Nacional, que teria como função principal, o respaldo da economia Nacional, numa situação de crise.

Como podem facilmente perceber, o simples facto de termos deixado cerca de 60% do programa da troika por cumprir, arrastou a nossa economia para a situação em que está hoje. Assente num sector vulnerável, como o turismo, com uma balança comercial desequilibrada, porque estamos a importar mais do que o que exportamos, tempos houve em que não foi assim, e estávamos a exportar mais, do que aquilo que importávamos, isso fazia a diferença. Deixamos de produzir, porque a economia estava a crescer a um ritmo baixo, mas estava a crescer e a situação permitia que se desse uma folga, porém os preço não baixaram, os impostos ao consumo, não baixaram, antes pelo contrario e portanto, a tal almofada criada por Mário Centeno, esvazia-se em muito pouco tempo. Isto é a capacidade do Estado acudir a um estado de emergência Nacional, esgota-se no momento quem que perceberem que não podem acreditar na EU, a menos que se ponham de acordo, e obriguem o BCE, a ter uma politica clara, uniforme, honesta, igualitária, e ponham a máquina de fazer dinheiro a trabalhar a todo o gás.

Porém, pondo de parte o sector do Turismo, e olhando em volta para todos os outros sectores, a pergunta impõem-se “ É mesmo necessário, fecharmos tudo ?” . Bom, fechar edifícios sedes e filiais de empresas, não significa que muitas delas não possam laborar. Há milhares de pequenas e medias empresas que podem, funcionar de porta fechada, com 2 ou 3 funcionários lá dentro para assegurarem o serviço aos clientes, podendo até rodar o pessoal, esta semana trabalha, o Zé, a Maria e o Joaquim, na semana seguinte, trabalha, A Francisca, o Manuel, e a Joana. Chama-se plano de contingência, mas podem chamar-lhe o que quiserem, ou optar por fechar pura e simplesmente. Fecharmos todos, sem um plano de contingência, significa que ficaremos a mercê, mais uma vez de quem nos empresta dinheiro, de quem nos cobrava em 2011, mais de 5% em títulos de divida publica.  As PMES, não têm a capacidade financeira, para se manterem fechadas, sem faturar, sem produzir, por tempo indeterminado.

Quem pensar que esta crise, é só uma coisa passageira, enquanto o vírus não está controlado, e depois é só voltar ao local de trabalho e está tudo bem, desenganem-se. Vai ser necessário algum tempo, para percebermos a dimensão do estrago. Também vai ser necessário estar muito atento politicamente.

A tentativa de alguns partidos de esquerda sem escrúpulos nenhuns, de se aproveitarem de uma situação destas, é muito importante. Quererem Nacionalizar empresas estratégicas, por manifesta ideologia radical de esquerda, significa que podemos ter que dar razão ao Presidente Norte Americano, e percebermos de uma vez por todas, que isto é um ataque da China à economia Mundial. Ou seja, se de repente, desatarmos por essa Europa fora, a Nacionalizar empresas estratégicas, significa que vamos acabar com um Estado Comunista em toda a Europa, e isto sim, pode levar-nos a uma guerra sem precedentes. E como eu não acredito em coincidências, é melhor ficarmos todos de olhos bem abertos. Já agora, é melhor arranjarmos alternativas ao material que vem  da China, e enquanto não é possível, é bom que passem a pente fino, tudo o que vem da China, antes de ser utilizado no SNS, via hospitais ou Centros de saúde, ou mesmo via INEM, GNR, PSP, SEF, etc ... Não estou a brincar, é muito muito, muito, muito importante, ter a certeza de que todo esse material não chega aqui já infetado, e depois é introduzido na cadeia de suporte medico Nacional, e é o fim, o vírus fica descontrolado. Recordo que em Itália, continua a morrer gente, estão mesmo assim a ser apoiados por técnicos ... Chineses. Não, também não é má vontade minha, mas nos tempos que correm, todos os cuidados são poucos .

Trocado por miúdos, esta é uma guerra “biofinanceira”, o termo não sei se existe, mas é uma guerra sem precedentes, onde só os chineses saem a ganhar, em todas as frentes, em termos demográficos, porque há uma baixa  necessária, na sua população e em termos geográficos, espalhando a sua influencia por sectores como as finanças e economia, a energia, a industria que deixa de ser interna, e passa as fronteiras da própria China, entram por essa Europa fora, porque lhes pedem para entrarem, porque enquanto os idiotas uteis nos mandam para casa, sem alternativas, eles aceleram os processos de produção. Para nos inundarem de produtos baratos de qualidade duvidosa e que não sabemos se estão infetados ou não.

Portanto... Abram os olhos, sempre que possível evitem tudo o que disser made in China, boicotem tudo o que de lá vem a menos que tenham absoluta certeza de que está imune a qualquer tipo de infeção, não se deixem vencer. A economia Chinesa, sofreu um enorme revês, com as politicas Norte Americanas de repatriamento de milhares de gigantes da economia Mundial, que operavam a partir China, e agora operam a partir dos EUA, e por isso a China criou uma estratégia, para se apoderar da Europa .

NÃO NOS VÃO VENCER .
R.A.M.
23 de Março de 2020

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