sábado, 13 de julho de 2019

Pensem muito bem antes de irem votar







Definição de ...comunismo:

Comunismo (do latim communis - comum, universal) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitáriasem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum dos meios de produção

Esta definição, é por defeito o espelho daquilo que a esquerda em Portugal, não consegue ser. Ideologia à parte, o PCP e o BE, não conseguem uma sociedade igualitária, porque eles próprios defendem um fosso entre o que é publico e o que é privado, tentando sempre acabar com o que é privado, puxando para cada um dos partidos, os “louros” das pequenas vitorias que vão juntando, ao seu rol de decisões absurdas e portanto, não são de todo apartidários . Quanto a propriedade comum, sabemos todos que o PCP por exemplo, durante os últimos 45 anos, juntou um património imobiliário considerável, segundo alguns órgãos de comunicação social, ascende a 27 milhões de €, livres de impostos, porque a sociedade igualitária que eles defende, obriga a quem trabalha, pague impostos para eles continuarem a acumular património . 

O ponto mais critico deste suposto sistema politico, é sem duvida a Propriedade Comum dos meios de produção, quando após o 25 de Abril, assistimos calmos impávidos e serenos, a Nacionalizações de todos os sectores produtivos da nossa sociedade, não percebemos que os que estava a acontecer, era a destruição de todo o suporte produtivo Nacional, desde a agricultura, sector fundamental para a sustentabilidade do País, até à banca, passando pela produção industrial dos sectores em que Portugal, era uma referência até então . 

A reforma agrária, foi um fracasso que nos atormenta até hoje, e do qual ainda não recuperamos, o exemplo mais flagrante é o Alentejo, onde nem o Alqueiva serviu, para recuperar as empresas agrícolas da região e tiveram de vir alguns vizinhos para que a região começasse de novo a mexer e vamos ver se conseguem . 

A malfadada Nacionalização da Lisnave, acabou por arruinar a companhia em menos de 10 anos, sendo que esta era uma das referências internacionais, que nos colocava na linha da frente da construção naval. A esta seguiram-se muitas outras companhias, a SOREFAME por exemplo, muitos já não se lembram, mas construía comboios e durante muitos anos, foi também uma referência internacional com parceiros internacionais.

Como se não bastasse, trataram também de privatizar a banca, e perceberam facilmente que uma economia sem bancos não funciona, ou com um único banco dependente dos impostos que se cobram aos Portugueses, não funciona e não funciona porque não tem motivação nenhuma, para funcionar. A economia é um corredor de dinheiro, se o corredor ficar sem ar, o dinheiro não circula. Não foi por acaso que, o primeiro sector a ser revertido, na década de 80 foi a banca, na tentativa de injetar ar (dinheiro) na economia Nacional, podia ter resultado se as privatizações tivessem ido mais longe, e admitido capital estrangeiro desde essa altura. O custo de fazer a privatização da banca, apenas com capital Nacional, andamos ainda a pagá-lo, e não sabemos quando vai falir outro banco e seremos chamados a financiar mais uma falência ou mais uma resolução bancária de urgência.

A esquerda anda a 46 anos a fazer isto ao país, a obrigar os Portugueses a pagaram os erros desgovernação a que nos sujeitaram, depois do 25 de Abril. 

A única vez que um Governo eleito de direita, levou a legislatura até ao fim, foi a que terminou em 2015, depois ...bom depois houve um golpe de Estado silencioso, perpetuado por um Presidente da Republica em exercício e outro prestes a ser, estribados numa Constituição da Republica do tempo do 25 de Abril, onde em parte nenhuma diz claramente que os partidos menos votados, estão legitimados pelo povo, para formarem Governo. Um sistema democrático evoluído, não pode aceitar este tipo de contradição, e dado como perfeitamente aceitável, que a vontade expressa do povo, seja sobreposta por uma disposição legal, de interpretação duvidosa , e que só a mente perversa de alguns responsáveis políticos, poderia levar adiante, sem que fosse necessário, um ou outro justificassem a desautorização do povo que não elegeu, aqueles que eles acharam que deviam governar. 

No próximo dia 6 de Outubro, vamos votar outra vez. Se esta esquerda, irresponsável, incoerente, intolerável, inconsciente, tiver mais votos que os partidos de direita, então o país corre os mesmo riscos que correu no 25 de Abril, e já todos sabemos que não ficará pedra sobre pedra, do que foi conseguido durante os últimos 46 anos. 

Por isso pensem muito bem, antes de irem votar. 

R.A.M. 

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