terça-feira, 3 de abril de 2018

É assim neste País à beira mal plantado




É assim neste País à beira mal plantado

Neste jardim,
À beira mal plantado,
O que importa sim...
É ser letrado .

Se o canudo,
É real ou comprado,
Não importa nada,
Desse que se torne num pau mandado.

Porém, se for um tipo de direita,
É na verdade um crime consumado,
Se for um merdas da esquerda “perfeita”
É um “ doutor “ muito bem formado .

Assim se vê a diferença,
Entre um douto letrado
Na sua soberba presença,
Perante aquilo que ele chama de proletariado

Esta grande diferença
Entre um comuna encartado,
E qualquer doutor de direita à nascença,
É que o primeiro, continua a viver em Lenninegrado.

E o segundo, não faz qualquer diferença .
O primeiro continuará a viver o imaginário,
E o segundo brilhará apenas  com a sua presença,
Ainda que, na sua mente seja um presidiário .


Sujeito a regras do passado,
Dignas de países comunistas,
Um regime morto e enterrado
Mas que sobrevive, graças aos jornalistas .

É assim em Portugal,
Um vendedor de jornais,
Outro de revistas,
Passeiam pelos canais .

Tentam não dar nas vistas
Mas envolvem-se em relações carnais,
E acabam desfeitos em entrevistas
Pelos mesmos a quem pagam.

Os tais ...jornalistas
Que mais não querem se não ...
Estar nas listas,
Não importa quais .

Desde que sejam mistas
E não sejam dos jornais .
É assim neste país à beira mar plantado
Onde se fala de mais, em vez de comer calado .


(continua um destes dias )
R.A.M.








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