quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Pior que um laranjal , só mesmo um lamaçal !!!


                                                           
Passamos na integra a notícia divulgada ontem , pela imprensa local .
Quando por varias ocasiões afirmei que nada de pessoal me movia contra o moço que fez as vezes de presidente da Câmara de Mirandela , foi na pura convicção de que se tratava de um amador com a mania de que sabia o que estava a fazer . Agora , sabido isto e muito mais que a seu tempo virá a publico ,mais não me resta do que lamentar profundamente que o PSD ,na pessoa da Presidente da Comissão Política distrital de Bragança , não venha a publico pedir desculpas pelo facto de um ex-Presidente de câmara que exerceu funções defendendo as cores do PSD se tenha comportado como um puto ranhoso malcriado e mentiroso . 
Citando o Dr. Francisco de Sá Carneiro  " A política sem risco é uma chatice ,mas sem princípios é uma vergonha " .
Sabemos todos que nem um , nem outro , nem o Eng. Branco , nem o seu Presidente da Distrital têm um pingo de vergonha e portanto , não esperamos nem um pedido de desculpas de um ou de outro ,sendo ainda mais grave quando um deles continua em funções .
Mirandela não precisava deste tipo de noticias nesta altura , o concelho precisa de estabilidade , precisa de segurança nas decisões que têm de ser assumidas e das quais depende o seu futuro mais próximo , sem certezas no passado não há garantias para o futuro.



Júlia Rodrigues diz que a estação da CP não foi adquirida pela autarquia.
"Não há qualquer documento no Município sobre o processo. Nem da compra, nem tão pouco do hipotético acordo negocial"
A presidente do Município de Mirandela acusa o ex-autarca, António Branco, de não ter contado a verdade sobre o processo do da antiga estação da CP.
Júlia Rodrigues denuncia que, ao contrário do que passou para a opinião pública, a antiga estação da CP "não foi comprada pela autarquia", acrescentando ainda que "nem tão pouco existe qualquer documento comprovativo que indicie algum acordo negocial com a CP e a Infra-estruturas de Portugal"
Por seu lado, António Branco garante que "o acordo existe e que só falta ser assinado".
No início de Fevereiro deste ano, a Newsletter do site oficial do Município de Mirandela anunciava que a autarquia, liderada por António Branco, tinha chegado a acordo com a CP e com a Infraestruturas de Portugal para adquirir a Estação da CP e regularizar os terrenos envolventes.
Aquele edifício emblemático da cidade estava num avançado estado de degradação, e tinha motivado, no Verão de 2016, a colocação de uma faixa, onde se podia ler "não me deixem cair".
Com este anúncio, a autarquia adiantava que terminava “um longo e difícil processo negocial, devido à sobreposição de direitos de propriedade”.
Posteriormente, chegou mesmo a ser avançado que o negócio envolveria cerca de 850 mil euros.
Nove meses depois, a nova presidente do Município, Júlia Rodrigues, revela que ficou surpreendida ao não encontrar qualquer documento sobre este processo. "Não existe qualquer documento que evidencie a compra da estação da CP. Uma situação que nos surpreendeu e lamentamos que tenha sido publicitado pelo anterior executivo uma não verdade que vai contra todos os princípios da transparência necessária a quem exerce cargos públicos", refere Júlia Rodrigues.
Perante isto, a nova autarca conclui que António Branco "não falou verdade sobre um dos temas mais badalados durante a campanha eleitoral" - levando mesmo a autarca socialista a defender um investimento naquele imóvel, para o transformar numa casa da cultura e das artes - pelo que considera que se tratou de uma manobra política. "Trata-se de um edifício pelo qual os mirandelenses nutrem um carinho especial e que tinha sido contestado devido ao seu avançado estado de degradação. Houve um claro aproveitamento político", afirma.
Como diz não ter obtido qualquer resposta do ex-autarca, Júlia Rodrigues revela que vai ter uma reunião no Ministério do Planeamento, "para esclarecer esta situação" que classifica de "muito grave".
Confrontado com este caso, António Branco respondeu por escrito, revelando que “o acordo existe” e que só aguardava que “a administração da CP mudasse para fazer o contrato promessa de compra”, escreveu.
O ex-autarca acrescenta que “todos os documentos estão prontos e que o secretário de Estado das Infra-estruturas deu o aval à compra, em Janeiro de 2017”, numa reunião que teve com o presidente da IP e com um dos administradores anteriores da CP.
A finalizar, António Branco reitera que “basta à atual autarca assinar o acordo com o atual presidente da administração da CP”.

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