quinta-feira, 11 de abril de 2019

SOBRE AS ESCOLHAS DOS CABEÇA DE LISTA DO CDS .

Fechar





Tirar Bragança da pasmaceira .


Durante anos, os partidos Portugueses escolheram os seus representantes, leia-se deputados á Assembleia da República, da forma que todos sabemos... filiados num determinado partido ou não, que muitas vezes se teria distinguido por alguma razão, e a direção desse partido achou por bem que em determinado ciclo eleitoral , o nome escolhido para encabeçar a lista seria ...tal .
O CDS não é diferente dos outros nessa matéria, sempre se regeu desta forma, um nome que tivesse tido relevância politica durante um determinado período de tempo, podia muito bem vir a encabeçar uma das listas dos 18 distritos do país , independentemente de ser ou natural do distrito, de ter morado ou não distrito, de ter ou não qualquer ligação ao distrito em causa .
O que muita gente não percebeu, ou não quis perceber é que os partidos fazem isto não porque lhes dá jeito, mas porque ao abrigo da constituição da República Portuguesa, podem fazê-lo . A constituição da República Portuguesa ao abrigo dos artigo ...ARTIGO 149.o 
(Círculos eleitorais) 
1. Os Deputados são eleitos por círculos eleitorais geograficamente definidos na lei, a qual pode determinar a existência de círculos plurinominais e uni- nominais, bem como a respetiva natureza e complementaridade, por forma a assegurar o sistema de representação proporcional e o método da média mais alta de Hondt na conversão dos votos em número de mandatos. 
E do ARTIGO 152.o 
(Representação política) 
2. Os Deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos. 
Estes dois artigos desmontam o argumento, de que os deputados devem ou têm de ser residentes, naturais ou ter qualquer ligação ao distrito porque são eleitos . 
Traduzindo isto para o que está a acontecer no CDS, nomeadamente por causa da escolha do partido para o cabeça de lista por Bragança, passo a citar o próprio candidato:
 “ ...A minha candidatura ao Distrito de Bragança, resultou de um convite que me foi feito e não pelo desejo de ser Deputado, até porque é um Distrito que não elege um deputado do CDS-PP desde 1979. Conciliando as responsabilidades que tenho no CDS-PP, aceitei por ser o Distrito onde o meu Pai nasceu, onde durante alguns anos passei parte das minhas férias e, também por ser a origem dos antepassados da minha mãe. Como sabe, eu não vivo da Politica e considero que o seu exercício é o maior gesto de solidariedade para com os outros. Bem sei, que Portugal está dividido em vários Distritos e, estes em Concelhos e, estes em Cidades, Vilas e Aldeias, mas no final o mais importante é que somos todos Portugueses. Repare que o próprio poder divide-se em Autárquico / local, ou Central / Nacional, por esta razão, é que existem atos eleitorais diferentes: eleições Autárquicas e eleições Legislativas. Num ano eleitoral, como o presente e, num partido político a escolha de candidatos é um processo normalmente longo e criterioso. A Assunção Cristas, Presidente do CDS-PP, deu um grande exemplo ao reduzir a chamada "Quota Nacional”, candidatos que são nomeados pelo Líder, deixando que os restantes elementos das listas sejam escolhidos e propostos pelas estruturas e dirigentes locais. Nestas nomeações, podem surgir dúvidas relativas à naturalidade dos candidatos e o Distrito pelo qual são candidatos, como à sua recomendação. O que na minha opinião deve ser relevante, é a preocupação da nossa Presidente, depois de ouvir as estruturas locais, de aprovar um rigoroso regulamento em Conselho Nacional, de disponibilizar para as listas de diferentes Distritos os membros da chamada “ Quota Nacional”. 

É por termos gente desta que o CDS é um partido diferente, tal como eu o Dr. Nuno De Lima Mayer Moreira, não vive da política, mas está na política porque nascemos com uma coisa dentro de nós , que nos faz quer fazer coisas pelos outros, indiferentemente de ser em Lisboa, ou em Bragança, de ser em Cascais ou em Mirandela, de estarmos na linha da frente do combate político ou na retaguarda, o que conta no final, é o resultado . E neste caso o resultado depende de como passa a mensagem que queremos transmitir, que alcance tem essa mensagem, até onde podemos chegar com essa mensagem. 

O distrito de Bragança é dos mais complicados do país, não por estar lá para cima escondido, mas porque as suas gentes sabem o querem, para onde vão e com quem. Por isso o CDS tem de estar ativo no terreno, o candidato tem de se mostrar mais, tem de ir ao terreno, sentar-se no adro da igreja depois da missa e falar com as pessoas, eu acredito que isto é possível.

Quando manifestei publicamente ao meu apoio ao Dr. Nuno Moreira, fi-lo depois de o felicitar por tão alta distinção pessoalmente. Obviamente como democrata Cristão, fiquei feliz com a escolha, e como filiado responsável não podia deixar de disponibilizar a minha humilde colaboração sempre e quando acharem necessário, como de resto sempre fiz. 
Poder fazer com que o distrito  de Bragança, tenha no parlamento um deputado eleito pelo CDS, é motivo bastante para não ficarmos de braços cruzados, a ver o PS eleger dois ou três deputados e o PSD a mesma coisa ou coisa pior. O distrito de Bragança merece mais e melhor, um dos deputados eleitos pelo PSD, anda a braços com sérios problemas, com uma tal de password, uma deputada do PS , resolveu que preferia ser presidente da câmara de Mirandela, o outro deputado do PSD está lá há tanto tempo, que não sabemos muito bem que parte da mobília representa. Está nas mãos do eleitores do distrito mudar isto, dizerem se preferem ser representados por gente que troca o mandato para que foram eleitos, por uma secretaria geral ou por uma câmara qualquer . 
“ Tira Bragança da pasmaceira , Vota CDS, Vota Nuno Moreira “ 


Sem comentários:

Enviar um comentário