O legado de Marcelo Rebelo de Sousa
O dia 12 de Dezembro de 1948, vai ficar na história de Portugal, como o dia em que nasceu o pior presidente da República Portuguesa desde 1910, desde que há República.
O seu curriculum oficial, aquele que consta da página da Presidência, não aponta a data da licenciatura, apenas menciona o doutoramento em ciências político-jurídicas, datada de 1984, 10 anos depois do 25 de Abril, é só fazer as contas e percebemos que o seu doutoramento foi aos 36 anos.
O que é relevante, é que com 28 anos, cumpriu um mandato na Assembleia Constituinte de 1976, e depois disso supostamente licenciado em direito, foi jornalista do Expresso e do Semanário, entre 1980 e 1987, portanto enquanto se doutorava. Muito interessante mesmo, foi o percurso a partir daí, entre a RTP e a TVI com comentários políticos, passando pela presidência do PSD e alguns outros cargos públicos, que o levaram a fazer coisas como ... atravessar o Tejo a nado, durante uma campanha eleitoral.
Mas não é para falar da cronologia dos factos que fizeram desta figura em particular, aquilo que ele é hoje, a verdadeira razão é precisamente provar que este presidente não é só o mais popular dos 20 que por lá passaram. Este consegue ser ao mesmo tempo, o mais impreparado, o mais incompetente, o mais desajustado ao cargo de todos. Mas acima de tudo consegue ficar para a história como o que mais prejudicou o país, com consequências que nem ele próprio se deu conta que poderiam de facto acontecer.
O facto é que Marcelo Rebelo de Sousa, ficará para história de Portugal, como o pai da geringonça, foi ele que criou a ideia de que afinal, quem não ganha eleições pode formar governo, o que abriu as portas para esquerda esfomeada tomar de assalto o poder e atirar o país para uma espiral de descartelização social, económica e política. É por causa disto que MRS ficará para história como o Presidente que ninguém quer ter. Um jornalista professor de direito constitucional, que acorda um dia e ouviu dizer que algures numa outra parte do mundo qualquer, se ensaiou uma coisa do tipo, quem perdeu as eleições agora vai formar governo, António Costa, amigo de longa data, aproveita a dica e faz um acordo com a restante esquerda encostada a uma legislação inventada na hora e a que o então presidente Cavaco Silva sucumbe sob pressão de uma casta sem qualificação, de gente que só queria ser governo sem ganharem eleições.
Cavaco foi responsável por deixar que tal acontecesse e as razões para tal, ainda estão por apurar, mas Marcelo criou a situação e nós percebemos todos porquê.
O problema meus caros, é que depois da esquerda tomar posse, o país derrapou e entrou em colisão com os valores que sempre fizeram parte de um legado com mais de 800 anos de história, um legado de valores em que a família tradicional era o pilar de uma sociedade civil estruturada, e Marcelo deixou que isso passa-se a ser história apenas para os manuais escolares, que foram durante os mandatos da geringonça sendo reescritos, de uma forma enviesada à esquerda, como de resto convinha quer a uns quer a outros. Pela mão do partido socialista, mas com a conivência de toda a esquerda a fim de aprovar orçamentos e manter-se a governar, e sob a batuta de Marcelo, António Costa, desmontou o plano Nacional de educação transformando-o numa coisa terrível, com que as famílias Portuguesas são hoje obrigadas a lidar, Marcelo Rebelo de Sousa permitiu que o ensino em Portugal se tornasse num instrumento de recrutamento, manipulação e coação de alunos do primeiro e segundo ciclo, que não sabendo e sem o conhecimento dos próprios pais, foram levados para uma situação a que agora chamam “disforia de género”, e que está a causar o aumento de casos de criança e adolescentes que sofrem hoje pressões porque não houve quem parasse os ataques desenfreados de uma esquerda que sim “come crianças ao pequeno almoço”. Marcelo Rebelo de Sousa é responsável pelo crescente aumento do número de suicídios que todos os dias aumenta em Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou a lei que acabou com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o resultado foi a entrada de milhares de criminosos ilegalmente em Portugal, que são responsáveis pelo aumento da violência no país inteiro, enquanto António Costa era alertado por quem sabia o que poderia acontecer, e dizia à boca cheia “é assim mesmo porque eu quero que seja assim”. Era a arrogância e a prepotência dos dois “responsáveis” máximos da nação.
Marcelo Rebelo de Sousa é responsável pela rutura do Sistema Nacional de Saúde, o fluxo migratório sem controle algum, promoveu o turismo da saúde sem custos para o utilizador, qualquer badameco pode entrar ilegalmente em Portugal, ter uma doença qualquer e ser tratado de graça pelo SNS, quando as listas de espera para cidadãos Nacionais são o que todos nós sabemos.
Marcelo Rebelo de Sousa permitiu que a esquerda tomasse conta do país, enquanto a justiça se degradava por causa de alguns casos que envolviam malta conhecida do próprio, que durante os últimos 50 anos fizeram o que quiseram a coberto da própria justiça que os protege, porque de cada vez que se fala em mudar a constituição da República, cai o Carmo e a Trindade, sendo Marcelo o primeiro a dizer que não pode ser, porque o principio básico de cada país é a sua própria constituição, ... é com certeza desde que a mesma não tenha sido desenhada por uma esquerda ferida no orgulho de ser esquerda, não passa disso mesmo, uma constituição que só serve a esquerda e os apaniguados da esquerda. Serve para proteger políticas laborais que interessam aos sindicatos que nunca se preocuparam em saber fazer contas, porque se soubessem o que custa manter uma empresa aberta neste país, nunca mais faziam um protesto na vida deles. Nunca vimos Marcelo explicar aos sindicalistas, que não se pode tirar leite de uma vaca seca.
Se alguma duvida existia sobre a matriz de esquerda de Marcelo Rebelo de Sousa e do próprio partido que sempre o apoiou, fica aqui a prova, o PSD com ou sem Marcelo será sempre um partido de esquerda moderada que interessa ao sistema para ir alternando com o partido socialista, mas nunca será um partido de direita, porque na sua essência é à esquerda que se identifica, é na esquerda que tem o seu eleitorado mais moderado, é na esquerda que vai beber quando tem sede, é na esquerda que alimenta quando tem fome, mas para manter o status quo, usa o CDS um partido de centro direita com tradição humanista e social, quando precisa de estabilidade para governar.
Marcelo Rebelo de Sousa, deixa o legado de uma justiça que deixa os criminosos à solta depois de condenados a prisão efetiva, Marcelo Rebelo de Sousa deixa o legado dos que se serviram do erário publico para enriquecerem ilicitamente, continuarem impunes, Marcelo Rebelo de Sousa, deixa o legado de uma justiça inquinada de interesses obscuros, que funciona de forma enviesada e sem critério algum de conformidade com a dita cuja Constituição da República Portuguesa.
Marcelo Rebelo de Sousa, deixa o pior dos legados da República desde 1910, ficará para a história do país, como o presidente dos afetos, o presidente mais popular de que há memória neste país, mas também, como alguém que envergonhou a Nação em várias ocasiões, quando se achou por exemplo no direito de criticar o Presidente Trump, sem que ninguém lhe pedisse opinião, ou quando mais recentemente assistiu clamo impávido e sereno a um chorrilho de insultos proferidos pelo presidente da republica de Angola, contra aqueles que foram colonizadores de Africa, Os milhares de Portugueses que por lá passaram. Ou, aquando da cerimónia do 25 de Novembro na Assembleia da República, foi insultado em publico por um deputado e candidato a presidente precisamente sobre este assunto. Marcelo Rebelo de Sousa, disse nada. Absolutamente nada, não se defendeu, não defendeu o bom nome do País que representa, e pior ainda, não defendeu a instituição que ocupa desde há 10 anos para cá. O país merecia mais respeito, mais dignidade e acima de tudo merecia ser uma referência internacional pelo menos no tratamento com aqueles que tanto nos devem e apenas nos insultam e acusam de roubo, como Angola e muito frequentemente o Brasil.
É isto o legado de Marcelo Rebelo de Sousa em 10 anos e dois mandatos, em que prestou um mau serviço à Nação Portuguesa.
Rui Alexandre Moreira
1 de Dezembro de 2025

