Para quem não leu em Maio:
O rescaldo das autárquicas!
Quando em maio publiquei algumas considerações sobre a coligação “Todos por Mirandela”, criou-se uma onde de protestos contra a mesma publicação, porque tocava em nomes de intocáveis do burgo.
Para quem não percebeu, o que eu disse na altura foi a pura verdade, o cabeça de lista pela coligação não tem como hoje ficou claro, capacidade política para ser presidente de câmara em Mirandela ou em outra qualquer parte do território.
Para os que na altura disseram que eu estava maluco e que a coligação iria ganhar as eleições, tenho um concelho mais apurado, fazer política não fazer o que o senhor do carrinho de mãos lhes diz para fazerem, fazer política é a seguir as próprias convicções, é certificar-se de que trabalha para o bem comum e para que as melhorias das condições de vida das populações sejam de facto uma realidade. É para isto que serve a política, para servir os outros e não para se servirem do povo.
O resultado das eleições autárquicas no caso particular de Mirandela, é uma lição para os entendidos em política local com a mania que são os donos disto tudo, os maiores da rua deles, e que acabaram por irem na conversa do senhor do carrinho de mão, e do outro veterano da política, disfarçado de democrata cristão, a fazer fretes ao PSD desde 1990.
Para os que em 2017, me culparam de terem perdido as eleições, são os mesmos que agora dão com os burrinhos na água, parabéns conseguiram mais uma vez provar que são uns inúteis.
Se eu estou contente com o resultado, claro que não, o vencedor já conseguiu provar, que não tem capacidade de gestão para um concelho tão disfuncional como o de Mirandela, e mais uma vez não é nada de pessoal nem contra uns nem contra outros, mas lamento que um concelho como Mirandela, com capacidade para ser capital de distrito, se veja a braços com uma gestão ruinosa para os próximos 4 anos.
Por isso, resta-me dar os parabéns aos Mirandelenses que não foram votar, por manifesta falta de opções não foi seguramente, mas porque não acreditaram em nenhuma delas. Daqui por 4 anos voltam a fazer o mesmo seguramente não porque faltam as opções, mas porque as que têm, não os satisfazem minimamente.
Rui Alexandre Moreira.
13 de Outubro de 2025.
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