A notícia abaixo, passaria despercebida se não fosse escrita de forma enviesada como de resto é apanágio deste senhor jornalista. Porém, a forma como foi recebida por mim em particular, colocando o último deputado do distrito pelo CDS, a fazer de "bruxo", vaticinando o descalabro eleitoral, leva-me por respeito ao seu bom nome, a fazer algumas considerações, sobre o estado a que chegamos.
Obviamente a noticia só saiu, porque e passo a citar as declarações infelizes do senhor Dr. Moutinho, “Diria que se perspetiva a possibilidade de o CDS não ter representação parlamentar, embota tenha a esperança que nestes dias que faltam ainda se consiga reverter a situação e conseguir eleger um ou dois deputados”, surgem no momento em que a memória de uns e de outros, é encadeada pelo brilho da passagem do presidente do partido, que lá do alto da sua sabedoria, escolheu um cabeça de lista por Bragança ... que mais ninguém viu, e do qual muito pouco sabemos, a não ser que é um dos filhos do Sr. Eng. Camilo de Mendonça. Como vem sendo apanágio nos últimos tempos para o CDS, ser filho de alguém é requisito bastante para .... ter um cargo no partido. Os que trabalharam desde sempre a favor do partido, são preteridos a favor desses.
Depois ... é Chicão a ser Chicão de novo. Tem a possibilidade de deixar que as Comissões políticas distritais, exerçam os seus direitos, de escolherem os cabeças de lista, mas resolve que é ele a fazer a escolha e por isso, a responsabilidade pelo resultado não pode ser atribuída a mais ninguém, se não ao próprio presidente do CDS. Portanto, vir nesta altura, falar em mudar de sistema porque lhe convém, é só oportunismo politico de uma situação que ele próprio criou, para mais tarde se isto correr muito mal, vir dizer que a culpa é do sistema.
No caso particular do distrito em questão, conhecido como o " O laranjal do senhor do carrinho de mão", a situação poderia ter tido outro desfecho, mas sobre as escolhas de uns e de outros falaremos depois das eleições... ou então não !!
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